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Festival Arte como Respiro: assista à programação de artes cênicas

As obras são exibidas por 24 horas e ficam disponíveis até as 20h de 23 de outubro aqui no site do IC

Publicado em 20/10/2020

Atualizado às 22:56 de 23/10/2020

De 7 de outubro a 2 de novembro, a terceira edição do Festival Arte como Respiro chega mais plural do que nunca. Artes cênicas, música, artes visuais, literatura e poesia surda exibem parte dos trabalhos contemplados nos múltiplos editais de emergência.

Os espetáculos de artes cênicas ficam disponíveis por apenas 24 horas, a partir do momento da sua disponibilização, aqui no site do Itaú Cultural. Confira abaixo a programação do dia.

[os links serão disponibilizados nos respectivos horários]

Dentro (RS)
Coletivo Das Flor

quinta 22 de outubro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até as 20h de 23 de outubro

[livre para todos os públicos]

Dentro é o emergir da vida que reside na morte, da beleza e da poesia que estão naquilo que parece morto, da força daquilo que permanece e se ressignifica dentro de nós. Dentro é a expressão das emoções que atravessam o espaço que habito, é o que se passa na minha casa. A nossa casa é o corpo, e agora o corpo-casa está resguardado dentro da casa-habitação, convivendo intensamente com tudo que acumulamos dentro e fora, com as minhas emoções e as dos que compartilham o espaço comigo. A videoperformance Dentro nasce do atravessamento de emoções desencadeadas pelo medo, pela compaixão, pela gratidão, pela celebração da vida. É a escolha de estar vulnerável e fluir neste espaço restrito do enquadramento da câmera, do espaço físico possível de neutralidade, nesta casa que é um caleidoscópio de cores, imagens e referências. A performance é o movimento de uma artesã do corpo e da alma, um ser afetado pelo que está dentro de si e que povoa os outros. Eu me sinto o todo, e danço os impulsos da vida e da morte que se manifestam em mim.

Dentro (imagem: Mateus Avila)

Uma Lei Chamada Mulher (SP)
Zafrica Produções

quinta 22 de outubro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 116 minutos]
disponível até as 20h de 23 de outubro

[classificação indicativa: 16 anos]

A peça teatral Uma Lei Chamada Mulher, com direção de Lenise Pinheiro e texto inédito de Consuelo de Castro, retrata a história real de Maria da Penha, marcada pelos diferentes momentos de um relacionamento abusivo e pela violência que quase lhe custou a vida. A montagem aborda o abuso contra a mulher e as atrocidades que se infiltram pelas frestas e se instauram no ambiente doméstico. Doses de ficção e de vida real. Sedução, encantamento e magia que se transformam em assombros. Virulência e vilania são fios condutores deste trabalho. Sororidade, fé e esperança escorrem pelas tábuas do teatro. Diálogos extraídos de fatos destacados do cotidiano de tantas Marias. A cada quatro minutos, uma mulher é agredida no Brasil. Em meio à pandemia, de acordo com dados da ONU, esse número não para de crescer. Maria da Penha, celebrada mundo afora, é reverenciada por Consuelo de Castro em texto atualizado com números alarmantes. A impunidade vencida, as coligações nacionais e internacionais e o desvelo dos entes queridos resultaram na promulgação da Lei nº 11.340. A partir de então, a violência doméstica deixa de ser considerada crime de menor potencial ofensivo.

Uma Lei Chamada Mulher (imagem: divulgação)

Veja a programação completa da terceira edição do Festival Arte como Respiro.

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