O PAPEL DA ARQUITETURA MODERNA

A PARTIR DE RINO LEVI

 

O Itaú Cultural, em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e em sinergia com a Ocupação Rino Levi, realiza o seminário Móvel, Casa e Cidade: Arquitetura e Modernização para refletir sobre a arquitetura moderna em um Brasil que se moderniza  por meio da verticalização e expansão das cidades, e lança o livro Rino Levi, Arquitetura e Cidade da Romano Guerra Editora

Nos dias 2 e 3 de março (segunda-feira e terça-feira), o Itaú Cultural realiza o seminário Móvel, Casa e Cidade: Arquitetura e Modernização, em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP). O simpósio reúne professores, arquitetos e especialistas do setor ao redor de 10 palestrantes distribuídos em seis mesas de debates abertas ao público. No primeiro dia, das 19h às 22h, é realizado no instituto o lançamento, pela Romano Guerra Editora, de Rino Levi, Arquitetura e Cidade. Trata-se da segunda edição do livro monográfico sobre o arquiteto e primeira publicação da editora. Lançado originalmente em 2001 e esgotado há mais de 10 anos, a obra retorna com apoio da coletividade, que viabilizou a nova publicação via patrocínio coletivo.

 

Acompanhe a programação, os temas a serem debatidos e, mais abaixo, biografias resumidas dos participantes nas mesas a serem realizadas na Sala Itaú Cultural.

 

Informamos, ainda, que os ingressos para cada mesa devem ser reservados online antecipadamente neste link. Havendo procura presencial no dia do evento, sem reserva prévia, haverá fila de espera.

 

 

 

DIA 2 DE MARÇO (segunda-feira)

 

 

Das 14h às 14h30

Abertura institucional

Com Tânia Rodrigues, gerente da Enciclopédia Itaú Cultural de Arte Brasileira, Ana Lucia Duarte Lanna, diretora da FAU-USP e Renato Anelli, arquiteto urbanista, professor titular da Universidade de São Paulo e um dos cocuradores da Ocupação Rino Levi.

 

 

Das 14h30 às 16h

Rino Levi: referências italianas

Rino Levi formou-se arquiteto em Roma, em 1926, trazendo ao Brasil novos parâmetros dessa prática profissional. Sua formação o distingue de outros arquitetos modernos de sua geração, formados na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, e dos engenheiros arquitetos formados na Escola Politécnica e no Mackenzie. 

Mediação: Renato Anelli, arquiteto urbanista, professor titular da Universidade de São Paulo e um dos cocuradores da Ocupação Rino Levi.

 

Palestrante: Guido Zucconi, professor de história da arquitetura na Universidade de Veneza (IUAV).

Tema: A formação do arquiteto em Milão e Roma. 

A formação de Rino Levi está inserida em um período crucial para a Itália: seja na linha política, com a ascensão e consolidação do fascismo, seja no nascimento de um procedimento didático e profissional destinado à nova figura do arquiteto. Iniciado em Milão, na escola de engenharia, o seu percurso de estudo se completou em Roma, na primeira escola para arquitetos. 

 

Nas duas maiores cidades italianas, Levi trabalhou ao lado de jovens arquitetos que, depois de 1927, deram vida ao filão razionalista, como Giuseppe Terragni e Gino Pollini, em Milão, e Adalberto Libera e Sebastiano Larco, em Roma. Nasceria então o Grupo 7, o MIAR com surpreendente sincronicidade com o que estava sendo realizado no Brasil. 

 

Ao final de seu itinerário de formação, Levi tornou-se um produto amadurecido na nova escola superior de arquitetura, curso que iniciou em 1919-20. Se, de um lado, é devedor de Gustavo Giovannoni por incorporar a noção e capacidade de ser um arquiteto integral – aquele que opera em todas as escalas e sobre qualquer frente, seja analítica ou operativa –, de outro lado, ele persegue o modelo de arquitetura moderna temperada pela tradição, conforme a teoria e prática de Marcelo Piacentini, que caracterizou os primeiros 10 a 15 anos de sua obra.

 

 

Das 16h30 às 18h

Da cidade vertical às megaestruturas:  o legado moderno para a contemporaneidade

Rino Levi foi um agente da verticalização das cidades em busca de densidades compatíveis com a condição metropolitana. A mesa trata de dois momentos de sua ação: a relação entre projeto de arquitetura e gabaritos dos planos urbanos existentes e a introdução da escala mega estrutural em Brasília. 

Mediação: Abílio Guerra, arquiteto e editor da Romano Guerra Editora e do Portal Vitruvius.

 

Palestrante 1: Nadia Somekh, professora Emérita da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Tema: O edifício como construção de cidade e a verticalização de São Paulo. 

 

O crescimento vertical da cidade de São Paulo é baseado fundamentalmente no princípio de que o zoneamento não constrói uma cidade. Por se ater ao espaço privado, esta regulação urbana não gera espaço público. Contudo, até a promulgação do zoneamento, como o conhecemos hoje, e a perda do protagonismo do projeto de arquitetura, muitos arquitetos pensavam o edifício na sua condição pública. Rino Levi é um dos principais exemplos dessa possibilidade.

 

Palestrante2: Cláudia Costa Cabral, professora titular do departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Tema: Rino Levi e a megaestrutura.

 

A intervenção posiciona a obra de Rino Levi com relação ao debate disciplinar sobre a megaestrutura. Assim, a palestrante examina o seu projeto para o Setor Residencial do Estudante, na Cidade Universitária da USP, de 1953, e os Superblocos de 1957, peças fundamentais de sua proposta para o concurso do Plano Piloto de Brasília. Ela destaca a contribuição precoce e vigorosa de Levi ao tema da megaestrutura, cujo reconhecimento permite reconsiderar o papel latino-americano nesse debate.

 

 

Das 19h às 22h

Lançamento livro Rino Levi, Arquitetura e Cidade

Com mesa redonda que reúne os arquitetos Abílio Guerra, Renato Anelli, Nelson Kohn, Bárbara Levi, filha do homenageado, Antonio Carlos Sant'Anna Jr e Paulo Bruna.

 

Resultado do doutorado de Renato Anelli, da pesquisa iconográfica da equipe liderada por Abilio Guerra e de ensaios fotográficos originais de Nelson Kon, a publicação bilíngue (português e inglês) aborda histórica e criticamente a vasta produção de Rino Levi, inserindo-o no rol dos pioneiros da arquitetura moderna em São Paulo. Suas principais obras arquitetônicas e urbanísticas estão registradas em centenas de imagens (croquis, desenhos, fotos) e informações variadas (datas, programas, dados técnicos e construtivos).

 

Esta segunda edição, revisada e ampliada, traz novo projeto gráfico assinado por Dárkon Vieira Roque, imagens tratadas a partir dos arquivos digitais brutos, textos revisados segundo a reforma ortográfica de 2009, além de imagens inéditas do arquivo de Kon, do Acervo Digital Rino Levi, e do acervo pessoal de Barbara Levi, filha do arquiteto.

 

Ao longo dos seus mais de 60 anos de atividade, o escritório Rino Levi Arquitetos Associados projetou obras de grande importância, como o Teatro Cultura Artística, Cine Ipiranga e Hotel Excelsior, Hospital Albert Einstein, edifícios Itaú e Fiesp, Sedes Sapientiae da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), Paço Municipal de Santo André, e fábricas para a Gessy Lever e a Siemens, destacadas em revistas especializadas nacionais e estrangeiras ao longo das décadas, muitas delas referências urbanas nas cidades onde se inserem.

 

 

 

DIA 3 DE MARÇO (terça-feira)

 

 

Das 9h30 às 11h

Arte e Técnica na arquitetura e no design moderno

Na incorporação das novas técnicas construtivas à arquitetura moderna, arquitetos como Rino Levi tiveram a colaboração de engenheiros, artistas e designers que desenvolveram do mobiliário às estruturas de concreto armado de modo coordenado. 

Mediação: Mônica Junqueira de Camargo, arquiteta, professora associada de História da Arquitetura Moderna e Contemporânea na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP), e uma das cocuradoras da Ocupação Rino Levi.

 

Palestrante 1: Fernando Atique, professor associado do departamento de História da Unifesp, onde coordena o grupo de pesquisa Cidade, Arquitetura e Preservação em Perspectiva Histórica (CAPPH).

Tema:  São Paulo em Escalas: publicações, edifícios e personagens de uma metrópole em gestação.

 

São Paulo se estabeleceu como confluência internacional de pessoas e saberes espaciais, que foram se sobrepondo durante os anos 1930-1940. Nesses anos, a metrópole moderna já podia ser verificada na sua infraestrutura – com o Plano de Avenidas em implantação – e arquitetura, como o Edifício Esther e os prédios de Rino Levi. Visitantes e publicações estrangeiras contribuíram para a formação de engenheiros e arquitetos, que atuaram na construção dessa nova metrópole.  

 

Palestrante 2: Ethel Leon, doutora pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo.

Tema: Da obra de arte total à autonomia do design nos anos 1940-1960.

 

Para a construção dos interiores da obra de arquitetura moderna, os arquitetos escolhiam e desenhavam o mobiliário de modo a constituir um projeto integral de obra de arte total. Gradualmente, se estabeleceu uma autonomia relativa da prática do design e fabricação de móveis, que se desvincula da prática da arquitetura moderna, mantendo com ela laços programáticos.

 

 

Das 11h30 às 13h

Morar moderno: experiências e proposições a partir da América Latina

A mesa trata dos projetos de habitação realizados por Rino Levi e seus contemporâneos na América Latina, a partir dos problemas colocados pelos processos de modernização em curso na região, do surgimento de novas tipologias e de novas formas de morar.

Moderação: Joana Mello, docente do departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, grupo de disciplinas Histórias e Teorias da Arquitetura e umas das cocuradores da Ocupação Rino Levi.

 

Palestrante 1: Anahi Ballent, professora da Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) e pesquisadora independente do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (Conicet).

Tema: Tempos da modernização no habitar doméstico do século XIX ao XX. 

 

A palestra investiga o tempo de modernização dos tipos de habitação em massa e os modos de habitar moderno, tal como foram encarados por médicos, reformadores sociais e políticos no final do século XIX, e a modernização estética promovida pelos arquitetos a partir dos anos de 1920. Anahi trata de pensar a continuidade e as tensões entre as perspectivas, ações e propostas desses dois grupos de profissionais sobre a modernização social e estético-cultural da casa e da habitação na América Latina, com foco especial na Argentina. 

 

Palestrante 2: Maria Beatriz Camargo Cappello, professora associada (aposentada) do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal de Uberlândia.

Tema: Rino Levi: o jardim, a paisagem e o lugar onde se habita – a casa.

 

Esta palestra trata da relação entre natureza, arquitetura e cidade, ligada à poética do Movimento Moderno, na obra selecionada do arquiteto Rino Levi. Ao explorar o pensamento de um dos arquitetos que introduziu a arquitetura moderna no Brasil e ao destacar uma de suas características específicas, – a relação com a paisagem brasileira, a partir da interferência do jardim nas casas que projetou –, Maria Beatriz revela as inovações nas soluções desenvolvidas em função da busca de uma estética da cidade com alma brasileira.

 

 

Das 14h às 15h30

Arte, arquitetura e paisagem: integração e síntese das artes   

A arquitetura moderna brasileira foi pioneira na integração com as artes plásticas e o paisagismo, proposta que teve em Rino Levi um importante adepto. A mesa aborda dois projetos referenciais para o arquiteto: o Ministério da Educação, de Lúcio Costa e equipe, no Rio de Janeiro, e a Universidade de Caracas de Carlos Raúl Villanueva, na Venezuela.  

Mediação: Fernanda Fernandes, professora associada da FAUUSP onde atua na graduação e na pós-graduação de História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo.

 

 

Palestra 1: Carlos Eduardo Comas, professor Emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Tema: Palácio e jardim: Ministério da Educação e Saúde Pública, Rio de Janeiro, 1936-45. 

 

O palestrante examina as estratégias de projeto utilizadas para caracterizar o MESP-Medicina Empresarial São Paulo, como monumento cívico, destacando o papel das artes plásticas e do paisagismo na ênfase da condição de edifício especial operando como máquina de rememorar e comemorar. 

 

Palestra 2: Alberto Sato, arquiteto e doutor em arquitetura, coordenador de pesquisa e pós-graduação na Faculdade de Arquitetura, Arte e Design da Universidade Diego Portales em Santiago.

Tema: A arte integrada:  o caso da Cidade Universitária de Caracas. 

 

Os enunciados das “novas questões sobre a monumentalidade-necessidade humana”, formuladas por Sigfried Giedion, Josep Lluís Sert e Fernand Léger, em 1943, foram um importante ponto de partida no debate internacional e Carlos Raúl Villanueva desenvolveu na Cidade Universitária. Há razões para explicar aquele isolamento, mas também há outras que dão conta do interesse que suscitou na década de 1950, especialmente no continente.

 

 

Das 16h às 17h

Urbanismo no pós-guerra: o coração das cidades e a nova monumentalidade

Durante sua trajetória profissional no Brasil, Rino Levi se alinhou com as proposições dos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna (CIAM).

Moderação: Renato Anelli, arquiteto urbanista, professor titular da Universidade de São Paulo e um dos cocuradores da Ocupação Rino Levi.

 

Palestrante: Eric Mumford, arquiteto licenciado e autor de livros como The CIAM Discourse on Urbanism, 1928-1960 (MIT Press, 2000), a história do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna.

 

A obra de Levi se assenta na influência da arquitetura moderna brasileira do pré-guerra, integrando jardins e obras de arte moderna, alcançando o ideal dos CIAM, na combinação da arquitetura, paisagismo e planejamento orientado socialmente pelas obras de arte modernas.  Embora a particular situação econômica e geográfica da América do Sul impedisse Levi, como a maior parte dos outros arquitetos da região, de ter contato direto com o CIAM, suas obras construídas, assim como muitos dos projetos não construídos, demonstram um profundo conhecimento das suas orientações no pós-guerra. 

 

 

 

 

MINI BIOS

 

 

Abilio Guerra

Arquiteto formado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (FAU PUC-Campinas, 1982), mestre e doutor em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH Unicamp, 1992 e 2002), professor adjunto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie (graduação e pós-graduação). Com Silvana Romano Santos, é editor da Romano Guerra Editora e do Portal Vitruvius (www.vitruvius.com.br). Ele é autor dos livros Architecture and Nature / Arquitetura e natureza (Romano Guerra, 2017, Cica Awards 2017) e organizador, entre outras obras, de dois volumes dos Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira (Romano Guerra, 2010). Curador da exposição Arquitetura brasileira: viver na floresta (Instituto Tomie Ohtake, 2010, Cica Awards 2011) e da série de três mostras Território de contato (com Marta Bogéa, Sesc Pompeia, 2014).

 

 

Alberto Sato

Arquiteto e doutor em arquitetura, coordenador de pesquisa e pós-graduação na Faculdade de Arquitetura, Arte e Design da Universidade Diego Portales em Santiago. Professor de Teoria e História da Arquitetura e Design. Lecionou cursos em várias universidades latino-americanas e publicou livros e artigos em edições da Argentina, Venezuela, Chile e países europeus.

 

 

Anahi Ballent 

Professora da Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) e pesquisadora independente do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (Conicet). Arquiteta, formada pela Universidade Nacional de La Plata (1981) e doutora em História pela Universidade de Buenos Aires (1997). Membro do Centro de História Intelectual e do Instituto de Estudos de Ciência e Tecnologia da UNQ. Deu cursos e conferências em universidades nacionais e americanas. É autora de ensaios e artigos públicos em obras coletivas e revistas especializadas e, entre outros, dos livros O diálogo dos antípodas: CIAM e América Latina. Fundamentação do internacionalismo moderno e novo no período pós-guerra (1995), Os traços da política. Habitação, cidade, peronismo em Buenos Aires, 1943-1955 (2005) e A casa e a multidão. Habitação, política e cultura na Argentina moderna (2014), este com Jorge Francisco Liernur.

 

 

Carlos Eduardo Comas

Professor emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do corpo docente permanente do Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPAR-UFRGS). Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Autor de ensaios sobre arquitetura e urbanismo modernos, com particular atenção à produção hispano-americana e brasileira.

 

 

Cláudia Costa Cabral

Possui graduação em arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG, 1983), mestrado no mesmo segmento e universidade (1996) e doutorado em Teoria e História da Arquitetura pela Universitat Politecnica de Catalunya (UPC, 2001). Professora titular do departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atua na graduação e na pós-graduação. É pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e líder do Grupo de Pesquisa Estudos de Arquitetura Moderna Latino-americana. Membro do comitê CNPq CA-SA. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em projeto, teoria, história e crítica de arquitetura, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura moderna latino-americana, arquitetura do pós-guerra aos anos 1970, continuidade e crítica da modernidade, relações entre cultura arquitetônica, arte e tecnologia. Foi coordenadora geral de Docomomo Brasil no biênio 2012-2013. Foi coordenadora do Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPAR-UFRGS), de 2009 a 2012 e de 2015 a 2018. 

 

 

Eric Mumford

Arquiteto licenciado, ministra cursos de teoria da história no curso de pesquisa em história da arquitetura moderna. Autor do The CIAM Discourse on Urbanism, 1928-1960 (MIT Press, 2000), a história do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna. Ele também é editor e co-autor de Arquitetura Moderna em St. Louis: Universidade de Washington e Arquitetura Americana do Pós-Guerra, 1948-1973 (WUSTL / University of Chicago Press, 2004)

 

 

Ethel Leon

Doutora pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Foi editora da revista eletrônica de design Agitprop (2008-2015). É pesquisadora e professora de história do design. Entre seus livros estão Memórias do Design Brasileiro (Senac, 2009); IAC, primeira escola de design do Brasil (Blucher, 2014), Canasvieiras um laboratório para o design brasileiro (FAPESC/UDESC, 2014) e Michel Arnoult, design e utopia (organização e coautoria, SESC/Projeto Rumos Itaú Cultural, 2016).

 

 

Fernanda Fernandes

Possui graduação em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, doutorado em história social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP) e livre docência pelo Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPAR-UFRGS). Atualmente é professora associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP), onde atua na graduação e na pós-graduação, na área de história e fundamentos da arquitetura e do urbanismo. Tem experiência na área de arquitetura e urbanismo, com ênfase em história da arquitetura, nos seguintes temas: arquitetura moderna e contemporânea, arte e arquitetura, preservação da arquitetura.

 

 

Fernando Atique 

Professor associado do departamento de História da Unifesp, onde coordena o grupo de pesquisa Cidade, Arquitetura e Preservação em Perspectiva Histórica (CAPPH). Arquiteto e urbanista, mestre e doutor em História da Arquitetura e do Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-doutor em história pela New York University. É bolsista em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e autor de livros sobre história da arquitetura, do urbanismo e da preservação do patrimônio cultural no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos. Atualmente, é um dos editores da Thésis, revista da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (ANPARQ).   

 

 

Guido Zucconi

Professor de História da arquitetura na Universidade de Veneza (IUAV). Ele é formado em arquitetura pela Politécnica de Milão, depois pela Universidade de Princeton (EUA) e pela Universidade de Pádua. Ele foi presidente da Associação Italiana de História Urbana (AISU) de 2009 a 2013; da Universidade de Veneto de 2014 a 2017

 

Joana Mello

Docente do departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, grupo de disciplinas Histórias e Teorias da Arquitetura. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPAR-FRGS,1997), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2005) e doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP, 2010) e pós-doutorado pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (Unicamp, 2015). Foi redatora da Enciclopédia de Artes Visuais do Itaú Cultural.

 

 

Maria Beatriz Camargo Cappello 

Professora associada (aposentada) do programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal de Uberlândia. Arquiteta e Urbanista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP, 1984), mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP, 1998) com a dissertação intitulada Paisagem e jardins nas casas de Rino Levi. Ela tem doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP, 2006) com a tese Arquitetura em Revista: Arquitetura Moderna no Brasil e sua recepção nas revistas francesas, inglesas e italianas (1930-1960) e Pós-Doutorado no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU-USP-São Carlos, 2012), Visiting Scholar-Bolsista pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na Universidade de Columbia, NYC (2013) com a pesquisa Arquitetura moderna brasileira e sua recepção nas revistas de arquitetura norte-americanas e latino-americanas (1930-1960). Publicou capítulos em coletâneas e artigos em revistas especializadas ligados ao tema da recepção e difusão da arquitetura moderna no Brasil.

 

 

Mônica Junqueira de Camargo

Arquiteta, professora associada de História da Arquitetura Moderna e Contemporânea na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP), desde 2002. Arquiteta da Prefeitura do Município de São Paulo (1978-2002), tendo trabalhado no Departamento do Patrimônio Histórico e na Divisão de Pesquisas – Equipe Técnica de Pesquisas em Arquitetura do Centro Cultural São Paulo. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie (1987-2002). Conselheira do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp, 2003-2007). Editora da Revista Pós (2010-2013). É diretora do Centro de Preservação Cultural da USP (CPC) desde 2014. Autora de livros e artigos, entre os quais: Fotografia / Cultura e fotografia paulistana no século XX, com Ricardo Mendes e Fábio Penteado: Ensaios arquitetônicos.

 

 

Nadia Somekh 

Professora Emérita da Universidade Presbiteriana Mackenzie, foi Presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e diretora do departamento de Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo (2013-2016), foi diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie (2005-2009) e, de 2002 a 2004, presidente da Empresa de Urbanização de SP (EMURB, atual SP Urbanismo). Conselheira Federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU BR), de 2017 a 2020, é pesquisadora e autora do livro A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador, entre outros.

 

 

Nelson Kon

Arquiteto formado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP), em1983, e atua como fotógrafo de arquitetura e cidades desde 1985. Colabora com diversas revistas especializadas nacionais e estrangeiras. Seus trabalhos estão publicados nos livros Nelson Kon (Senac, 2004, e Coleção Ipsis de fotografia brasileira, 2014) e expostos no Centro Cultural São Paulo (1988, 1995 e 2007), Espaço Phillips (1996), FAUUSP (1998, 2000), Sesc Pompeia (1997, 2000 e 2014), Itaú Cultural (1998), Banco Real (2000), Coleção Pirelli-Masp (2005) e Arquería Nuevos Ministerios (Madri, 2008). Responsável pela documentação do patrimônio urbano brasileiro para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 2008. Foi professor de fotografia na Oficina Oswald de Andrade, na Universidade Mackenzie e no Centro Universitário Senac-SP. Em 2014, recebeu o Prêmio APCA (Associação paulista de Críticos de Arte)

 

 

Renato Anelli

Arquiteto Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (FAU PUC-Campinas, 1982), mestre em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH Unicamp, 1990), doutor em História da Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP, 1995) e livre-docente na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC USP, 2001). Professor titular do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU-USP-São Carlos) e professor visitante da Columbia University de Nova York (2016). Coordenou a área de Arquitetura e Urbanismo na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp,2009-18) e é conselheiro do Instituto Bardi – Casa de Vidro desde 2006. Curador das exposições Lina em casa: percursos (Casa de Vidro, 2015) e Casas de vidro (Casa de Vidro, 2017). Autor dos livros Architettura Contemporanea: Brasile (Motta/Actes Sud, 2009), Plano e conformação da base da metrópole: redes de mobilidade paulistanas (Marca Visual, 2010) e Casas de vidro (coautoria com Sol Camacho, Romano Guerra, 2018).

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SERVIÇO

Ocupação Rino Levi

Abertura: sábado, dia 29 de fevereiro, às 11h
Visitação: até 12 de abril

Piso térreo

Classificação etária: livre
De terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h
(permanência até as 20h30)
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Entrada gratuita

Realização:

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149

Estação Brigadeiro do Metrô

Fones:  +55 11 2168-1776/1777

Acesso para pessoas com deficiência física

Ar condicionado

 

Estacionamento:

Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do

Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12

Com manobrista e seguro. Gratuito para bicicletas.

 

 

www.itaucultural.org.br

 

 

 

     

Assessoria de Imprensa:

Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

 

No Itaú Cultural:

Larissa Correa:

Fone: 11 2168-1950

Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11 2168-1906