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A imaginação da madeira

Capaz de extrair da madeira obras minúsculas perfeitamente talhadas, Véio pode igualmente vislumbrar em um tronco uma potencialidade arrebatadora, que apenas aguarda a sua mão para ganhar vida.

 

 

 

 

Dos grandes do Brasil, Véio (Cícero Alves dos Santos, 1947) é artista oriundo do sertão de Sergipe. Quando criança, pouco se interessava pelas brincadeiras infantis, ficava estático ouvindo a conversa dos velhos. Aos olhos dos meninos da sua idade, parecia um “véio”.

 

Capaz de extrair da madeira obras minúsculas perfeitamente talhadas segundo sua original criação, podia igualmente vislumbrar num tronco uma potencialidade arrebatadora, que apenas aguardava a sua mão para ganhar vida. Animais fabulosos, “que não existiam no universo, mas passavam a existir porque [eu] os estava fazendo”. Numa comunidade de lavradores, surgia um improvável escultor dotado de imaginação e engenho.

 

As peças maiores, coloridas, são vistosas, falam alto. Dispostas neste piso 1 (Assombro), são visíveis a distância, criam clareiras ao seu redor, mesmo quando atulhadas. Já as obras menores, no piso -1 (Nação Lascada), preservam a textura da madeira crua, são discretas, falam baixo. Como de longe não se adivinha de que tratam, é preciso aproximar-se, curvar-se até elas, para então ver revelados seus minuciosos segredos.

 

A necessidade de reter a origem e a história da sua gente levou Véio a colecionar instrumentos de trabalho, máquinas primitivas, métodos obsoletos, carro de bois, casa de farinha. Dessa coleção surgiu o Museu do Sertão, que ele abriga no seu sítio, Soarte, à espera dos visitantes atraídos pelos bichos fantásticos. Pela primeira vez, essas peças saem de Sergipe para compor um recorte desse mundo criativo de Véio, mostrado nesta exposição.

 

Diante da indiferença geral pela tradição e pelo meio ambiente, Véio adquiriu o último trecho de mata virgem na região, que ele visita diariamente apenas para escutar os pássaros e encontrar-se com as árvores, os seres do sertão devastado. Uma experiência sensorial e audiovisual que faz reverência a essa mata, a essa região sertaneja é proposta no piso -2 (Museu do Sertão), onde também podem ser vistas as peças do referido museu.

 

Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil

Curadores da exposição

 

 

 

SERVIÇO

 

Véio - a Imaginação da Madeira

Itaú Cultural - Pisos -2, -1 e 1

 

Abertura:

14 de março, quarta-feira, a partir das 20h

 

Visitação:

15 de março (quinta-feira) a 13 de maio (domingo)

Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Indicada para todas as idades

 

 

Itaú Cultural

 

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1776/1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

 

     

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