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Valéria Barcellos, um certo alguém

“Valéria Barcellos é a vontade humana de dar vez e voz às mulheres pretas e trans”, diz a artista sobre si mesma

Publicado em 16/07/2020

Atualizado às 11:24 de 17/08/2022

Qual é a história da sua maior saudade?

A história da minha maior saudade vem de 4 de maio de 2002, o dia em que minha mãe foi morar em uma cobertura no céu. Lá de onde, hoje, ela me guarda e zela, a minha mãe não tem (ou, certamente, tem) noção de quanto sinto a sua falta. A pior saudade é aquela que sentimos de uma pessoa que a gente sabe que nunca vai voltar.

O que você mais quer agora?

Aplausos com barulho real, aqueles que você consegue sentir o vento que sai das mãos do outro. E abraços e beijos tão apertados que estalam as costas.

Como você imagina o amanhã?

Mais feliz e com muitas coisas a realizar. Achava que eu, aos 40 anos, já estaria razoavelmente resolvida. Nem a missa a metade está. Há muito a fazer e desfazer.

Quem é Valéria Barcellos?

Uma pessoa em constante mutação. Feliz por estar viva, por ser vida. Valéria Barcellos é multiartista: cantora, atriz, DJ, performer, escritora, compositora, aspirante a fotógrafa e artista plástica, ativista e militante. Ela é a vontade humana de dar vez e voz às mulheres pretas e trans. Ela é negra e trans, uma mulher que quer tudo ao mesmo tempo. Uma mulher que é tudo o que quiser.

Valéria Barcellos | foto: acervo pessoal

Um Certo Alguém 
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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