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“17º In-Edit Brasil” leva à IC Play a força da música e do documentário

O Festival Internacional do Documentário Musical destaca o protagonismo feminino na música brasileira

Publicado em 12/06/2025

Atualizado às 14:22 de 12/06/2025

De 12 a 26 de junho, estreia na Itaú Cultural Play uma seleção especial de documentários do 17º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, com destaque para o protagonismo feminino na música brasileira. O evento é o primeiro festival de cinema dedicado exclusivamente ao documentário musical, e chega a esta edição reunindo histórias que atravessam gerações, territórios e estéticas sonoras.

Neste ano, a nossa plataforma gratuita de streaming recebe uma curadoria especial do evento, com sete documentários que exploram memórias, afetos e transformações no cenário musical brasileiro. Cinco deles são centrados em personagens femininas que desafiaram normas, romperam barreiras e deixaram marcas definitivas na música popular brasileira.

Confira os títulos a seguir.

Ave Sangria, a banda que não acabou (2025)
direção: João Cintra e Mônica Lapa | 12 anos, segundo autodefinição

A trajetória da mítica banda psicodélica pernambucana dos anos 1970 é revisitada por seus integrantes sobreviventes, Almir de Oliveira e Marco Polo. Eles cruzam estradas e memórias a bordo da lendária Rural do apresentador Roger Renor, relembrando episódios como a censura da canção “Seu Waldir”.

Aldo Bueno: o eterno amanhecer (2024)
direção: Adriano De Luca | 12 anos, segundo autodefinição

Com uma carreira que abrange samba, cinema e teatro, Aldo Bueno é retratado como figura essencial da cultura paulistana. Da Vai-Vai ao Festival de Gramado, o documentário revela a dimensão artística e afetiva de sua presença no Bixiga.

O ano em que o frevo não foi pra rua (2024)
direção: Bruno Mazzoco e Mariana Soares | 10 anos, segundo autodefinição

O silêncio das ruas de Recife e Olinda durante a pandemia ganha voz por meio de personagens emblemáticos do Carnaval pernambucano. O documentário é um retrato poético e melancólico da ausência que marcou 2021.

Concerto de quintal (2025)
direção: Juraci Júnior | 12 anos, segundo autodefinição

A partir do acervo familiar de fitas cassete do artista Silvinho Santos, o filme revela um universo sonoro riquíssimo no coração de Porto Velho (RO). Uma viagem pelas raízes musicais da cidade, que ecoam por gerações.

Regional beat: uma antena parabólica fincada na terra vermelha (2024)
direção: Matuto S.A. | 10 anos, segundo autodefinição

Misturando música caipira e hip-hop, o artista Matuto S.A. constrói o conceito de “regional beat”. O documentário acompanha essa experimentação sonora e estética com depoimentos de grandes nomes da cultura periférica.

Discoterra (2025)
direção: Arnaldo Robles, Daniel Wierman e Gustavo Aquino dos Reis | livre, segundo autodefinição

Inspirado no livro O turista aprendiz, de Mário de Andrade, o curta percorre o interior da Bahia para encontrar histórias íntimas entre pessoas e discos. Uma arqueologia afetiva da música popular brasileira.

Vamembolá (2024)
direção: Cid Campos e Lucila Meirelles | livre, segundo autodefinição

Também inspirado na obra de Mário de Andrade, o curta resgata a figura do embolador Chico Antônio, recriando sonoramente suas composições com remixes e arquivos históricos.

 

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