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29ª edição do “É Tudo Verdade” chega à IC Play

De 15 a 30 de abril, a plataforma de streaming do Itaú Cultural (IC) disponibiliza dez documentários selecionados pelo festival

Publicado em 16/04/2024

Atualizado às 14:45 de 17/04/2024

Compondo a programação do É Tudo Verdade (o mais importante festival latino-americano de documentário, agora em sua 29ª edição), a Itaú Cultural Play apresenta dez produções que dão um gostinho do evento: Aguyjevete, avaxi'i, Até onde o mundo alcança, A edição do Nordeste, Noite das garrafadas, As placas são invisíveis, Sem título 9: nem todas as flores da falta, Serão, Sertão, América, Utopia muda e Paraíso, Juarez.

Atenção: os documentários ficam no ar apenas de 15 a 30 de abril na plataforma de streaming. Acesse a Itaú Cultural Play e aproveite esses e outros conteúdos gratuitamente.

Vale lembrar que a IC Play está disponível nas smart TVs da LG e na Apple TV. Em breve, a plataforma estará vinculada a outros dispositivos televisivos. 

Um senhor está na rua, com um carrinho em que há comida. A rua é de paralelepípedos e, ao fundo, pessoas desfocadas aparecem andando.
Noite das garrafadas, de Elder Gomes Barbosa | imagem: divulgação

Confira abaixo mais informações sobre as obras selecionadas pelo É Tudo Verdade.

Aguyjevete, avaxi'i (2023) | 21 min | livre, segundo autodefinição
direção: Kerexu Martim

O filme celebra a retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani Mbya na aldeia Kalipety, local antes degradado por décadas de monocultura de eucalipto. Considerado um alimento presente nas moradas celestes de seres divinos, o milho passa por rituais e bênçãos desde o plantio até a colheita.

Até onde o mundo alcança (2023) | 27 min | livre, segundo autodefinição
direção: Daniel Frota de Abreu

Um ornitólogo tenta registrar cantos dos pássaros em uma área de mineração desativada, enquanto uma equipe de etnobotânicos lida com os desafios de armazenar uma das maiores coleções de história natural do mundo: um catálogo de plantas e animais brasileiros do século XVIII, produto de uma expedição holandesa.

A edição do Nordeste (2023) | 20 min | 14 anos, segundo autodefinição
direção: Pedro Fiuza

Para inventar uma região é preciso criar sua cultura, de preferência com a ajuda do cinema. Inspirado no livro e na peça A invenção do Nordeste, o projeto traz uma reedição de filmes brasileiros essenciais para a fundação do imaginário nordestino.

Noite das garrafadas (2023) | 25 min | 10 anos, segundo autodefinição
direção: Elder Gomes Barbosa

Nove anos após a Independência do Brasil, protestos populares forçaram o imperador D. Pedro I a fugir às pressas do país. Os fantasmas do Brasil Império projetam-se no Brasil de hoje, na rua da Quitanda.

As placas são invisíveis (2024) | 24 min | livre, segundo autodefinição
direção: Gabrielle Ferreira

Captado em 2015, o filme revela a Universidade de São Paulo (USP) a partir da visão de cinco estudantes negras, em um momento de ebulição da luta pró-cotas dentro de uma das instituições mais elitizadas do país.

Sem título 9: nem todas as flores da falta (2024) | 14 min | 14 anos, segundo autodefinição
direção: Carlos Adriano

A flor de Coleridge no jardim dos caminhos que se bifurcam de Borges. Flores de papel e película; flores fósseis. Panaroma de todas as flores da fala (James Joyce). Uma flor cheia do real, do atual (Wallace Stevens).

Serão (2023) | 15 min | livre, segundo autodefinição
direção: Caio Bernardo

Entre a árdua prática secular de extração manual de cal e a nova promessa do suposto empreendedorismo via costura, oferecida pela indústria têxtil, uma família do Cariri paraibano continua refém de uma jornada de trabalho interminável.

Sertão, América (2023) | 18 min | livre, segundo autodefinição
direção: Marcela Ilha Bordin

Um registro do processo de fabricação do Parque Nacional Serra da Capivara, unidade de conservação no sertão do Piauí, onde desenhos rupestres desafiam a teoria corrente de como o ser humano entrou na América.

Utopia muda (2023) | 20 min | livre, segundo autodefinição
direção: Julio Matos

A democratização dos meios de comunicação a partir da história da Rádio Muda, a mais longeva rádio livre que desafiou o sistema para defender a liberdade de expressão.

Paraíso, Juarez (1971) | 6 min | livre, segundo autodefinição
direção: Thomaz Farkas

O pintor Juarez Paraíso descreve a montagem de seus painéis na entrada do Cinema Tupi, em Salvador (BA), explicando seu significado. O trabalho foi inteiramente destruído com a venda do cinema.

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