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Festival forumdoc.bh leva à Itaú Cultural Play cinco documentários de tema indígena

Quatro filmes podem ser vistos de 11 a 22 de novembro. Além deles, no dia 19, ocorre a estreia de “Adeus, capitão”, de Vincent Carelli e Tita, que fica em cartaz até o dia 21

Publicado em 11/11/2022

Atualizado às 18:08 de 11/11/2022

O audiovisual com temas dos povos originários do Brasil está em foco na Itaú Cultural Play. De 11 a 22 de novembro, você pode assistir aos filmes da mostra “Cinemas colaborativos e autorias indígenas”, um recorte do 26º forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte. São cinco obras, sendo um média-metragem, um longa e três curtas.

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A seleção abrange os filmes Abdzé Wede’õ – O vírus tem cura (2021), de Divino Tserewahú, que fala de como os Xavantes viveram a pandemia; Território pequi (2021), de Takumã Kuikuro, que conta os símbolos e as práticas em torno desse fruto, o pequi; Nhe‘en-mongarai – Batismo da alma (2021), de Alberto Alvares, que registra vários costumes, entre eles a cerimônia em que as crianças Guarani Mbya são nomeadas; Fôlego vivo (2021), da Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas Umari, com depoimentos de lideranças do povo Cariri; e Adeus, capitão (2022), de Vincent Carelli e Tatiana Almeida (Tita), em que o líder do povo Gavião conta sua biografia.

Apenas Adeus, capitão tem um período de exibição diferenciado – estreia em 19 de novembro, às 20h, e permanece até o mesmo horário do dia 21. Confira outras informações sobre os filmes abaixo e visite a plataforma IC Play para acessar outras informações e assisti-los.

Cinemas colaborativos e autorias indígenas

Abdzé Wede’õ – O vírus tem cura
Fôlego vivo
Nhe‘en-mongarai – Batismo da alma
Território pequi

de sexta 11 a terça 22 de novembro de 2022

Adeus, capitão
de sábado 19 de novembro, às 20h, até segunda 21 de novembro, às 20h

acesse a Itau Cultural Play

Abdzé Wede’õ – O vírus tem cura (2021)
Divino Tserewahú
55’

O impacto do coronavírus numa das populações indígenas mais atingidas pela doença no Brasil, a nação Xavante. Narrado pelo próprio diretor, o filme destaca a batalha de sua aldeia para sobreviver à tragédia da pandemia no Mato Grosso. Imagens de arquivo e materiais recentes relacionam o passado traumático da nação Xavante com a realidade da covid-19.

[classificação indicativa: 12 anos]

Adeus, capitão (2022)
Vincent Carelli e Tatiana Almeida (Tita)
178’

Líder do povo indígena Gavião, no Pará, o “capitão” Krohokrenhum narra a sua história diante de suas netas. Das guerras de “índio bravo” ao contato com o homem branco, da hecatombe do contágio ao fim do mundo Gavião, ele nos conduz pela reconstrução da memória de seu povo.

[classificação indicativa: 12 anos]

Fôlego vivo (2021)
Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas Umari
25’

Na Chapada do Araripe, zona rural da cidade do Crato, no Ceará, vive uma comunidade de indígenas do povo Kariri. Neste documentário, seus representantes falam sobre a dimensão simbólica das águas e sua ligação com o mito de recriação do mundo.

[classificação indicativa: 10 anos]

Nhe‘en-mongarai – Batismo da alma (2021)
Alberto Alvares
15’

Numa longa jornada que começa no estado do Paraná, o cineasta Alberto Alvares filma o cotidiano de distintas aldeias e, em especial, os preparativos para a cerimônia do nhe‘en-mongarai, através da qual as crianças do povo Guarani Mbya recebem seus nomes.

[livre para todos os públicos]

Território pequi (2021)
Takumã Kuikuro
22’

De uso culinário e ritualístico, o pequi se confunde com a história dos povos indígenas do Alto Xingu. Documentado pelos Kuikuro, o fruto se torna símbolo de um vasto patrimônio cultural, imprescindível para se compreender os sistemas agrícolas amazônicos.

[classificação indicativa: 10 anos]

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