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IC Play exibe 30 filmes do “Festival de cinema da Amazônia – olhar do Norte”

Festival chega à plataforma com títulos do Norte e do Centro-Oeste que exploram ancestralidade, identidade, memória e imaginário amazônico

Publicado em 22/09/2025

Atualizado às 12:57 de 22/09/2025

A Itaú Cultural Play recebe pela primeira vez, nesta segunda-feira, 22 de setembro, o Festival de cinema da Amazônia – olhar do Norte. Realizado em Manaus e já em sua sétima edição, o evento apresenta 30 títulos das mostras Amazônia, Olhar Panorâmico e filmes de convidados, com produções do Norte e do Centro-Oeste do país. As obras trazem um frescor original que transita entre o realismo, o mágico e o sobrenatural.

A programação ficará disponível na plataforma até 11 de outubro. Vale lembrar que a IC Play é a plataforma de streaming gratuita do Itaú Cultural, dedicada exclusivamente à produção audiovisual brasileira. Além das exibições, os filmes da mostra Amazônia concorrem ao Prêmio Itaú Cultural Play.

Saiba mais sobre o Festival de cinema da Amazônia  – olhar do Norte

Criado em Manaus, o festival busca valorizar e difundir o cinema amazônida e de territórios vizinhos. A cada edição, a curadoria seleciona filmes que ampliam o olhar sobre as narrativas locais, explorando temas como ancestralidade, identidade, memória coletiva, meio ambiente e resistência cultural.

Confira a lista de filmes:

Mostra Amazônia:

A Conquista da floresta (2024)
direção: Fernando Segtowick
40 min | livre, segundo autodefinição

Ano 3024, os registros de uma expedição alienígena à Amazônia são restaurados. As imagens revelam fragmentos da exploração e dos mistérios da floresta.

A Memória que ficou (2025)
direção: Kaline Leigue
6 min | livre, segundo autodefinição

Percorrendo registros antigos, a artista busca as memórias de sua avó, a quem nunca conheceu, recompondo imagens, cores e sons que poderiam fazer parte da vida dessa mulher que viveu no passado e que precisa ser eternizada para não ser esquecida. A memória que permanece será a semente de um possível futuro.

Americana (2025)
direção: Agarb Braga
20 min | 12 anos, segundo autodefinição

Cinco amigas são detidas após uma briga em praça pública motivada por uma traição. Na delegacia, durante os depoimentos, segredos vêm à tona, revelando verdades inesperadas.

Bicicleta amarela (2025)
direção: Zeudi Souza
23 min | 12 anos, segundo autodefinição

Antônio é convocado para a guerra e retorna ao seringal, porém, ele foge com os dois filhos para deixá-los com a mãe que está em outro povoado. Nessa aventura, pai e filhos viverão seus conflitos durante o longo caminho em suas bicicletas.

Dasilva Daselva (2025)
direção: Anderson Mendes
17 min | livre, segundo autodefinição

Uma jornada sensorial pela Amazônia imaginária do artista Da Silva Da Selva que seguiu dando vida ao seu universo visual fantástico, mesmo quando já não podia mais enxergar.

Entre as nuvens (2025)
direção: Alex Pizano
11 min | 10 anos, segundo autodefinição

Durante uma brincadeira de bola em um campinho no meio do lavrado, Davi e Marcus observam algo pairando sobre eles entre as nuvens. Movidos pela curiosidade, eles se aproximam cada vez mais de uma perigosa revelação que se conecta a mistérios antigos de suas famílias.

Llaneros em Boa Vista (2025)
direção:Fernando Millán
17 min | livre, segundo autodefinição

O filme acompanha migrantes venezuelanos que vivem em Boa Vista (Roraima) e mantêm viva a tradição da música llanera. Depoimentos, ensaios e apresentações revelam como esses artistas resistem ao deslocamento e ao preconceito por meio da música, transformando saudade em canto e memória em identidade.

Mansos (2025)
direção: Juliana Segóvia
20 min | 14 anos, segundo autodefinição

Benedita cresceu com uma marca em seu passado: o assassinato de sua mãe, Tereza. Agora adulta e uma liderança local, fará valer a luta de sua mãe em uma busca incessante por vingança.

Me Leve no esquecimento (2025)
direção: Felippy Damian
15 min | livre, segundo autodefinição

Uma pequena cidade foi condenada. Ela será varrida da história pelos dejetos de uma barragem prestes a romper. Nas últimas horas deste apocalipse, uma mulher se despede da cidade e de suas memórias, dentre elas, as das cartas de um amor que não chegou a amadurecer.

Nhandê (2025)
direção: Elisa Telles, Begê Muniz
13 min | 12 anos, segundo autodefinição

Sara tem 12 anos, mora no Amazonas e começa a se relacionar afetivamente com outros jovens de sua idade. No entanto, acontecimentos sobrenaturais e visões de alguns rituais indígenas, alteram a sua vida, despertando sua consciência.

Noke Koi – a festa de um povo verdadeiro (2025)
direção: Sérgio de Carvalho e Alexandre Barros
27 min | livre, segundo autodefinição

O festival é uma celebração ancestral do povo indígena Noke Koi, da Amazônia, retrata a transmissão de saberes entre gerações e a preservação de tradições diante dos desafios contemporâneos. Com um olhar sensível e observacional, a narrativa evidencia a força cultural e a resistência desse povo na manutenção de sua identidade em um mundo em constante transformação.

Pálido ponto vermelho (2024)
direção: Kalel Pessôa, Lucas Parijós e Arthur Oliveira
20 min | 12 anos, segundo autodefinição

Ano de 1991. Um estranho objeto triangular feito de metal e carne humana aparece misteriosamente no campus de uma universidade. No entanto, após um incidente envolvendo o Obelisco Escarlate, como era chamado, o caos se instala.

Planeta fome (2025)
direção: Édier William
15 min | 12 anos, segundo autodefinição

Ivani, uma mãe solo que perdeu o emprego, é empurrada para a miséria junto com seu filho, Lucca. O que começa como uma luta por trabalho e dignidade se transforma em uma jornada de desespero.

Ticar Bodó  (2025)
direção: Luís E. S. Fernandes
13 min | 14 anos, segundo autodefinição

Um conto sobre culpa e redenção, embalado por uma atmosfera de horror psicológico e folclore amazônico. O curta propõe uma reflexão sobre como os traumas do passado podem assombrar um indivíduo até que ele finalmente os enfrente    ou seja consumido por eles.

Mostra Olhar Panorâmico:

A Bici de Ramon (2024)
direção: Benjamin Mast
25 min | 12 anos, segundo autodefinição

Ramón, um jovem migrante venezuelano, enfrenta desafios para ter uma vida digna no Brasil. Em sua luta pela sobrevivência e a busca por uma bicicleta, um meio de transporte essencial na cidade, encontra obstáculos pelo caminho.

Afetos que transformam (2025)
direção: Rafael Cesar
6 min | livre, segundo autodefinição

Em uma escola pública de Manaus, o filme acompanha a relação de crianças trans e um professor cis. O convívio, os limites da instituição e a necessidade de um olhar sensível para a diversidade no microcosmos escolar, tudo sob a perspectiva do professor, com suas limitações sociais e burocráticas.

Como estamos nós, Barruel (2025)
direção: Marcelo Barbalho
17 min | livre, segundo autodefinição

Partindo do olhar crítico do sociólogo francês H. D. Barruel de Lagenest sobre a Marabá de 1955, o filme revisita a cidade setenta anos depois e revela transformações e permanências na cidade. Inspirado no livro "Marabá: cidade do diamante e da castanha".

Da aldeia a universidade (2025)
direção: Leandro de Alcântara e Túlio de Melo
16 min | livre, segundo autodefinição

As experiências e conflitos culturais dos indígenas Srowasde Xerente e Krtadi Xerente ao saírem da aldeia em busca de formação universitária.

E assim aprendi a voar (2025)
direção: Antonio Fargoni
14 min | livre, segundo autodefinição

Guilherme é um jovem cadeirante que enfrenta dificuldades para conseguir um novo emprego. Até encontrar no cinema a metamorfose necessária para continuar.

Epifania (2025)
direção: Juliana Lira
10 min | 12 anos, segundo autodefinição

Em meio à atmosfera vibrante de uma casa de shows, Bruno, um homem cético e preso a convenções, encontra Maria, uma figura livre e apaixonada pela vida que dança como se o mundo fosse só dela. Intrigado pela tatuagem "Fé" no pescoço de Maria, ele começa a questionar suas próprias crenças e a rigidez de seu cotidiano.

Essa cidade se esqueceu como se planta (2024)
direção: Mayara Sanchez
18 min | 12 anos, segundo autodefinição

Em uma ilha do entorno de Belém, um jardineiro enterra sua esposa no quintal de sua casa seguindo as tradições funerárias da comunidade. Porém, é ameaçado pela prefeitura, obrigando-o a escolher entre proteger a memória de sua falecida esposa ou as tradições funerárias do local.

Eu vi uma visagem (2025)
direção: Adson Colares
17 min | livre, segundo autodefinição

Uma reconstrução das experiências de cinco moradores de Novo Airão, no Amazonas, marcadas pelo mistério das visagens – aparições que habitam o cruzamento entre o medo, a fé e o desconhecido –  revelando o imaginário popular da região.

Marcia Antonelli: das palavras à sobrevivência (2025)
direção: Mariellen Kuma
15 min | 14 anos, segundo autodefinição

A trajetória da escritora trans manauara Márcia Antonelli, entre a força de sua literatura e os desafios da sobrevivência nas ruas do centro histórico de Manaus.

Memórias fantasmas (2025)
direção: Geandeson Mosini e Thiago Oliveira
15 min | 14 anos, segundo autodefinição

Henrique, um jornalista em crise, descobre que sua linhagem está ligada aos fundadores da cidade. Assombrados por visões de um velho ferroviário, Henrique e seus amigos Layon e Faixa acabam cruzando o caminho de um poderoso contrabandista que está roubando pedaços da memória de Porto Velho.

O Eremita (2025)
direção: Geandeson Mosini e Thiago Oliveira
15 min | 14 anos, segundo autodefinição

Vicente, cineasta independente, e Ana, estudante que faz bicos como babá, conversam sobre as escolhas que fizeram na vida e devaneiam sobre o futuro.

Só por hoje (2025)
direção: Abhay Alberto
15 min | 12 anos, segundo autodefinição

Edson é um vendedor de picolé que busca se ressocializar. Assombrado por seu passado, enfrenta a solidão para reconstruir sua vida.

Filmes convidados:

Arroto (2025)
direção:  Juraci Junior
4 min | livre, segundo autodefinição

Empunhado com um motosserra, o ser-macho-dominante aponta o objeto em todas as direções, em um cenário onde o rio e a mata lutam pela sobrevivência.

Mata-Gato (2025)
direção: André Cunha
24 min | 16 anos, segundo autodefinição

Após matar mais um gato, um velho solitário é atormentado e sua vida é cobrada por um espírito de vingança.

O Brincante de Boi (2025)
direção: Victor Kaleb e Fabiano Baraúna
19 min | livre, segundo autodefinição

No Festival de Parintins, entre o som e o corpo, entre o Boi-Bumbá e a festa, a vida interrompe-se para dançar o instante eterno.

Reagente (2024)
direção: Bruno Bini
18 min | 12 anos, segundo autodefinição

Uma médica, um enfermeiro e um traficante atravessam a noite durante o pico da pandemia.

Todos os filmes podem ser assistidos gratuitamente na IC Play até 11 de outubro.

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