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Rita Lee morre em São Paulo, aos 75 anos

Ela estava em tratamento de um câncer de pulmão desde 2021

Publicado em 09/05/2023

Atualizado às 03:00 de 11/05/2025

Morreu na noite desta segunda-feira, 8 de maio de 2023, na sua casa, em São Paulo (SP), a cantora Rita Lee. “Cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”, diz a nota publicada em suas redes sociais.

O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, nesta quarta-feira, 10 de maio, das 10h às 17h. Seguindo a vontade de Rita Lee, seu corpo será cremado em cerimônia restrita aos familiares e amigos próximos.

Em sua primeira autobiografia, publicada em 2016 (o segundo volume será lançado no próximo dia 22 de maio), Rita Lee escreveu uma “Profecia”, na página 266, onde ironizava o dia de sua morte.

Imagem mostra o trecho de um livro chamado Profecia.
Trecho da autobiografia de Rita Lee, lançada em 2016 (imagem: reprodução do e-book, página 266)

Nascida no último dia de 1947, em São Paulo (SP), Rita Lee Jones é sinônimo de rock brasileiro. Neta de norte-americanos por parte do pai (Charles Jones), tinha uma mãe italiana, Romilda Padula. A música entrou na sua vida ainda na infância, através dos estudos de piano clássico e das brincadeiras de trio vocal com as irmãs. 

As apresentações despretensiosas em escolas, com um trio vocal feminino, a levaram mais longe, depois da descoberta de Tony Campello. O passo seguinte foi fazer coro para gravações. Depois Rita integrou outros grupos e, entre saídas de alguns membros, restou o que viria a ser Os Mutantes, com os irmãos Arnaldo e Sérgio Baptista.

Foto preto e branca mostra uma mulher ao fundo e um homem em primeiro plano, mas desfocado. Ambos estão sentados, com violões. Eles aparecem de lado e usam branco.
Rita Lee e Sérgio Baptista, na época da banda Os Mutantes (imagem: Correio da Manhã/Arquivo Nacional)

O nome Os Mutantes, aliás, foi dado por Ronnie Von, no programa O pequeno mundo de Ronnie Von, na TV Record. Uma das apresentações mais icônicas do grupo, que tem fãs até hoje pelo mundo todo, inclusive, entre músicos famosos, foi acompanhando Gilberto Gil no III Festival de música popular brasileira da Record, em 1967, em “Domingo no parque”. O trio está no disco Tropicália ou panis et circensis, com Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Tom Zé, entre outros.

Depois de cinco discos com o grupo, Rita Lee começou sua carreira solo em 1970, com Build up. No final daquela década, começou uma parceria longeva na vida e na arte com o marido, o guitarrista Roberto de Carvalho. 

Saiba mais sobre a vida e carreira de Rita Lee na Enciclopédia Itaú Cultural.

 

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