Memória, violência e desejo de liberdade se entremeiam nas peças exibidas em maio na Mostra de solos. Os monólogos Barba Azul, de Ligia Fonseca; Inútil canto e inútil pranto pelos anjos caídos, de Ícaro Rodrigues; Agda, de Giselle Petty; Mário Negreiro, de Anderson Negreiro; Gabri(elas), de Fernanda Viacava; e Parto pavilhão, de Aysha Nascimento, fecham a programação iniciada em abril trazendo agora adaptações de Plínio Marcos e Hilda Hilst e temas como relações abusivas, encarceramento em massa e prostituição.
Reserve seu ingresso pela Inti (confira as datas de início da distribuição).
Veja também:
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Barba Azul, com direção de Nelson Baskerville, faz uma releitura do conto homônimo de Charles Perrault para falar das violências sofridas pelas mulheres dentro de casa. Inútil canto e inútil pranto pelos anjos caídos, adaptação de contos de Plínio Marcos com direção de Roberta Estrela D’Alva, trata da vivência de presidiários. Agda, dirigida por Giselle Petty, é uma montagem do conto de Hilda Hilst, que narra uma mulher em busca da transcendência e do desejo. Mário Negreiro, dirigida por Anderson Negreiro, traz uma viagem no tempo na qual se mesclam Macunaíma, de Mário de Andrade, questões pessoais e o colonialismo em São Paulo. Gabri(elas) retrata Gabriela Leite, ativista pelo direito das prostitutas, com direção de Malú Bazán. Por fim, Parto pavilhão, com dramaturgia de Jhonny Salaberg e direção de Naruna Costa, narra a vida em um presídio feminino e a história de um plano de fuga.
Saiba mais sobre as peças na aba Programação.
Mostra de solos
de quinta 2 a sexta 17 de maio de 2024
de quinta a domingo
Sala Multiúso – 70 lugares
Reserve seu ingresso pela Inti (confira as datas de início da distribuição).
Veja os horários e as classificações indicativas na aba Programação.