Dama do movimento corporal, Angel Vianna abre as Ocupações
no Itaú Cultural em 2018

A dança como instrumento da liberação do corpo e da mente se entrelaça na vida e obra desta educadora, coreógrafa, bailarina, berço da expressão corporal nos anos de 1970. Perto de completar 90 anos, em junho, Angel Vianna segue ativa e antenada com o mundo. Ela é homenageada na 38ª mostra da série Ocupação que abre a temporada neste ano.

​. . .

Todo ser humano é criador e as particularidades individuais
são a essência da criação

Para Angel Vianna, esta é a fundamentação de seu trabalho, que se estende para além dos campos artístico e educativo, chegando também ao terapêutico. A Ocupação Angel Vianna celebra a energia e a sensibilidade dessa artista singular.

​. . .

Aula do papel –
Um movimento performático

A folha em branco escolhida por Angel Vianna para sintetizar o uso do objeto em seus trabalhos é uma metáfora sublime da relação do corpo humano com o conhecimento e sua inscrição no mundo.

​. . .

Da montanha ao mar

A incessante trajetória de uma artista apaixonada pelo movimento,  coreógrafa e pioneira em várias frentes, levou para a dança o conhecimento científico do corpo. além da curiosidade e  observação atenta, até hoje, ela tem, como característica essencial antecipar o futuro.

​. . .

Espetáculos de dança apresentam Angel e fazem sinergia com
a mostra em sua homenagem

Ferida Sábia, dirigida pela bailarina e coreógrafa AnaVitória, trata de questões femininas, como a ancestralidade, afetos, desafetos, mudanças corporais, orgânicas e os ritos de passagem da puberdade à velhice. Amanhã é Outro Dia, traz um solo com Angel, dirigido pelo ítalo argentino Norberto Presta, em um corpo-a-corpo da coreógrafa com a cidade onde vive há 50 anos. Em abril, estreia em são paulo O Tempo Não Dá Tempo, com textos de Gregório Duvivier, Gonçalo M. Tavares, Oscar Saraiva.

 . . .

Ferramentas de acessibilidade norteiam a concepção curatorial
e o espaço expositivo da mostra

Os trabalhos de dança desenvolvidos por Angel Vianna, desde os anos de 1960, com pessoas com deficiência e seu olhar voltado para a dança aliada à terapia, impulsionaram a equipe curatorial desta Ocupação a ampliar as questões de acessibilidade na exposição.

 . . .