Em sua trigésima quinta edição,

pela primeira vez a Ocupação

foca a originalidade e alcance

da obra da homenageada

Curiosidade, rigor e inquietude caracterizam o trabalho de Aracy Amaral, pesquisadora, crítica, gestora, curadora, jornalista, professora e a 35ª homenageada do Ocupação. Dedicado em geral a artistas que marcaram de forma particular as suas áreas de expressão, o programa se volta pela primeira vez para a originalidade e o alcance de uma obra intelectual incontornável no estudo da história da arte brasileira.

Nascida em 1930, Aracy participou da segunda Bienal de São Paulo, como educadora, em 1953. No final de uma efervescente década de 1950 – época em que, segundo ela, “tudo acontecia em São Paulo” –, formou-se em jornalismo. Após algumas experiências nessa área, especializou-se nas pesquisas acadêmicas em artes visuais. Sua produção nesse campo, de 1960 até hoje, abrange, entre outros temas, o modernismo brasileiro, a arte latino-americana, o construtivismo brasileiro e a influência hispânica na arquitetura paulista.

Paralelamente e estendendo sua ação como pesquisadora, na década de 1970 Aracy se torna professora da Universidade de São Paulo (USP), tendo se aposentado em 1990. Ainda mais: foi diretora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre 1975 e 1979, e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), de 1982 a 1986. Também realizou a curadoria de mais de 50 mostras.

Esta edição do Ocupação acompanha os diversos eixos de atuação de Aracy, com documentos históricos e entrevistas. Parte do conteúdo da exposição, assim como materiais exclusivos, está acessível no site do programa: itaucultural.org.br/ocupacao.

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A exposição revela como o trabalho de Aracy Amaral é fundamental para o estudo da história da arte brasileira; parte do conteúdo exibido, assim como materiais exclusivos, está acessível no site do programa:  itaucultural.org.br/ocupacao