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Gabriel Martins indica 7 filmes imperdíveis na IC Play

Obras selecionadas pelo diretor de “Marte um” estão disponíveis na plataforma de streaming do IC

Publicado em 02/08/2024

Atualizado às 19:28 de 02/08/2024

Tem novidade chegando na Itaú Cultural Play! Nesta sexta-feira, 2 de agosto, entram no ar os filmes selecionados pelo cineasta Gabriel Martins, autor da coluna Sincera forma de mundo, aqui do site. Para essa mostra, o cineasta – diretor do longa Marte um, indicado ao Oscar 2023 – escolheu sete obras: Ser feliz no vão (2021), Yãy tu Nunãhã Payexop: encontro de pajés (2021), Abdução (2021), Olhos de erê (2020), Morde & assopra (2020), Edna (2018) e Aurora (2018). Inclusive, ele fala de algumas dessas obras aqui.

Confira!

Ser feliz no vão (2021), de Lucas H. Rossi dos Santos
12 min | 14 anos

Da periferia do Rio de Janeiro, homens e mulheres embarcam para ir à praia em Copacabana. Vemos Tim Maia, Nina Simone, Racionais MC’s e Fela Kuti, ícones da música negra. Na boca de Tim, o Brasil é Angola. Jornais anunciam a venda de negros escravizados. Essas são algumas das poderosas imagens desse curta que reflete sobre território e raça.

 Yãy tu Nunãhã Payexop: encontro de pajés (2021), de Sueli Maxakali
26 min | livre

Em julho de 2020, durante a pandemia de covid-19, cerca de cem famílias Tikmῦ’ῦn-Maxakali deixaram a reserva de Aldeia Verde, em Minas Gerais, para buscar uma nova terra. O objetivo delas era encontrar um espaço adequado para fortalecer suas relações com os povos-espíritos yãmĩyxop, capazes de defendê-las da doença do homem branco.

Abdução (2021), de Marcelo Lin
35 min | 16 anos

A narrativa se passa na Belo Horizonte dos dias de hoje. Vovozona mora numa comunidade e, como outras pessoas dali, vive o cotidiano local, passando por dificuldades financeiras, fazendo seus bicos e tendo suas conversas. Certo dia, ele sente que algo de estranho está acontecendo. Rádios e celulares param de funcionar e um objeto luminoso é visto no céu. Depois de um baile funk, Vovozona desvenda o mistério.

 Olhos de erê (2020), de Luan Manzo
11 min | livre

Com uma câmera de celular, o menino Luan, de 6 anos de idade, nos conduz pelos espaços sagrados do Quilombo Manzo, território negro de Belo Horizonte, instituído em 1970. Em sua pequena e grandiosa jornada, ele descreve os objetos e rituais que permeiam esse lugar mágico e ancestral.

Morde & assopra (2020), de Stanley Albano
10 min | 16 anos

Um artista negro vai passar o fim de semana numa mansão onde seu avô trabalhou. A estadia é fruto de um programa de “redução de danos”, criado pela burguesia brasileira. Andando solitariamente por esse espaço, interagindo com seus pensamentos e provocações, ele pretende rodar um filme.

Edna (2018), de Edna Toledo
16 min | 10 anos

Mulher negra, doméstica e dona de casa, Edna foi diagnosticada com fibromialgia. Como num autorretrato íntimo, ela fala sobre a sua vida pessoal e sua jornada clínica, que incluiu muitos remédios. Entre dores, alegrias e revoltas, Edna desfia sua crítica à indústria farmacêutica, ao mesmo tempo que descreve uma jornada de descoberta e cura no inesperado.

Aurora (2018), de Everlane Moraes
15 min | 12 anos

Depois de se levantar, uma jovem se mira no espelho, admirando o próprio corpo. Uma mulher de meia-idade se acaricia deitada numa cama. Enquanto isso, uma senhora desperta sob a luz do sol. Três mulheres, três gerações, três histórias e muitos laços em comum.

Veja também:

>> Cinema negro brasileiro, o hoje e o amanhã – parte 1
>> Cinema negro brasileiro, o hoje e o amanhã – parte 2
>> Conheça o diretor Gabriel Martins

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