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Uma seleção de falas de Ana Maria Gonçalves, primeira mulher negra imortal da ABL

Ana Maria assume a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras. Veja depoimentos sobre sua obra, sobre Leda Maria Martins e sobre literatura

Publicado em 11/07/2025

Atualizado às 16:25 de 11/07/2025

A cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras tem uma nova imortal: Ana Maria Gonçalves, autora de Um defeito de cor (2006). A escritora é a primeira mulher negra a se tornar membro da instituição que foi fundada e presidida por Machado de Assis. Ela passa a ocupar a vaga cujo patrono é Raul Pompéia e que, até maio deste ano, tinha à frente o linguista Evanildo Bechara.

Conselheira do programa Ancestralidades e integrante da comissão de seleção do Prêmio Itaú Cultural 30 anos, Ana Maria é uma parceira frequente do IC. Já concedeu entrevistas para a nossa equipe sobre a sua própria obra, a produção de outros autores – como Leda Maria Martins – e debates em torno da literatura. Abaixo, uma seleção desses conteúdos.

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Na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2016, Ana Maria falou sobre o processo criativo de Um defeito de cor, romance que dramatiza a vida de Luísa Mahin, mãe do poeta Luiz Gama. Veja aqui a parte 1 e as partes 2, 3 e 4 no nosso canal no YouTube:

No mesmo ano, no ciclo Diálogos Ausentes, ela participou da mesa “Literatura Negra Feminina”, junto às escritoras Jenyffer Nascimento e Cidinha da Silva. Na conversa, Ana Maria leu um trecho de um texto então inédito, intitulado “Tchau, Querida!” (veja o corte).

A escritora participou de outros debates no Itaú Cultural, como “O projeto literário implica uma escolha política?”, dos Encontros de Interrogação, e “Arte e conflitos sociais nas cidades", da série Brechas Urbanas. Além disso, em 2021, no lançamento do Ancestralidades, ela compôs a masterclass “Perspectivas das ancestralidades negras”:

No ano passado, Ana Maria integrou uma homenagem do IC a outra importante intelectual negra, Leda Maria Martins, já citada; em entrevista, ela tratou do legado da poeta e filósofa:

Por fim, vale citar que Ana Maria participará, em 22 de julho, do lançamento do livro Estudos africanos de gênero, com presença da pesquisadora Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí.

E saiba mais sobre a trajetória de Ana Maria Gonçalves na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira.

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