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Mekukradjá – Círculo de Saberes: o Movimento da Memória

O movimento da memória é o tema da terceira edição do Mekukradjá – Círculo de Saberes, ciclo de debates que reúne representantes de diversas etnias, além de pesquisadores e especialistas, para discutir arte, cultura e identidade no âmbito das questões indígenas. Com transmissão ao vivo pelo site

Publicado em 24/07/2018

Atualizado às 18:53 de 22/10/2018

Libras

Do passado ao presente, a memória resgata e atualiza. É ela que diz quem somos, propicia a reflexão sobre nossas origens e, assim, aponta qual o nosso lugar no mundo.

O movimento da memória é o tema da terceira edição do Mekukradjá – Círculo de Saberes, ciclo de debates que reúne representantes de diversas etnias, além de pesquisadores e especialistas, para discutir arte, cultura e identidade no âmbito das questões indígenas.

Com curadoria de Daniel Munduruku e da antropóloga Junia Torres, a programação ocorre nos dias 22 e 23 de agosto e conta com seis mesas de debate, uma oficina sobre midiativismo e a realização audiovisual indígena, feira de livros e artesanato e exibição de filmes on-line.

Oralidade, educação e tecnologia são alguns dos temas tratados nos chamados “círculos” dos saberes. Um dos eixos desta edição, a Constituição Brasileira, comumente conhecida como Constituição Cidadã, completa 30 anos em 2018 e ganha uma mesa própria (o círculo cinco) para o debate a respeito da compreensão da presença indígena no território brasileiro.

Segundo Munduruku, o evento cumpre um papel fundamental: o de visibilização dos saberes ancestrais na composição da identidade brasileira. “Mostrar como essas populações têm se organizado para, dominando os saberes ocidentais, alimentar suas culturas, crenças e resistências. Enfim, alimentamos nossa própria capacidade de atualização e aceitação das diferenças que nos unem”, diz.

Para falar sobre os caminhos possíveis em um Brasil que ainda falha no reconhecimento das muitas identidades dos povos indígenas, o círculo seis, que encerra o evento, tentará traçar algumas reflexões e novas perspectivas de esperança.


Mostra de filmes

De 13 a 23 de agosto, 11 filmes relacionados à temática do Mekukradjá estão disponíveis ao público no site do Itaú Cultural. De longas a curtas, as produções são assinadas por diretores de diversas etnias e regiões do país.

O genocídio silencioso de três povos indígenas, por exemplo, é revelado em Corumbiara (2009), documentário dirigido por Vincent Carelli, que irá ministrar uma masterclass no dia 21 de agosto, véspera do evento. Outro destaque é A Última Volta do Xingu (2015), de Kamikia Kisedjê e Wallace Nogueira, que expõe os impactos socioambientais da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Filmes infantis também estão na programação on-line do Mekukradjá. As brincadeiras de Palermo e Neneco, duas crianças Mbya-Guarani do Rio Grande do Sul, são registradas em Palermo e Neneco - Um dia na aldeia Mbya-Guarani (2012), de Ariel Duarte Ortega e Patrícia Ferreira.

Sabia mais na aba Programação. Ouça aqui os podcasts do Mekukradjá de 2017. Em breve, os debates da última edição estarão disponíveis no site e, nos dias 22 e 23 de agosto, as mesas terão transmissão ao vivo.

 

Mekukradjá – Círculo de Saberes: o Movimento da Memória
quarta 22 e quinta 23 de agosto de 2018

Entrada gratuita

distribuição de ingressos
público preferencial: uma hora antes do espetáculo, com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa

[livre para todos os públicos]

Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.

 

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