Ocupação Itaú Cultural

A escritora Vilma Arêas, amiga de Nise da Silveira, vê a loucura como um desarranjo, um desequilíbrio que pode produzir frutos interessantes e expandir o pensamento.

Priscila Moret, museóloga do Museu de Imagens do Inconsciente (MII), entende a loucura como uma forma diferente de ver o mundo e acredita que a fronteira entre a loucura e a lucidez é bem tênue.

O escritor Marco Lucchesi relembra o contato que teve com Nise da Silveira e explica que, para ele, a loucura é um estado do ser, ou seja, cada ser tem inumeráveis estados, uma espécie de luta interna que qualquer um pode experimentar.

Diretor do Museu de Imagens do Inconsciente (MII), Luiz Carlos Mello relembra um depoimento do cliente Octávio Ignácio, que dizia que “a esquizofrenia consiste em uma doença em que o coração sofre mais do que os outros órgãos, então ele fica maior e estoura”.

Ao ser questionada sobre o que é a loucura, Gladys Schincariol, coordenadora do Museu de Imagens do Inconsciente (MII), explica que é um estado do ser, ou seja, um estado momentâneo. Ela cita os aprendizados que teve com Nise e explica que a loucura não tem relação alguma com a inteligência.

Erika Pontes, diretora do Instituto Municipal Nise da Silveira, entende que a loucura é o que existe de mais humano; o que move a sociedade é o direito de o sujeito ser diferente, e o mais importante é saber lidar com ela.

Dulce Pandolfi, sobrinha de Nise da Silveira, foi convidada a refletir sobre o que é a loucura. Para ela, trata-se de algo normal, pois somos todos um pouco loucos. Diz ainda que aprendeu com Nise a humanizar a loucura.

O que é a loucura para você? Para Alexandre Magalhães, sobrinho de Nise da Silveira e Mário Magalhães, a loucura é um grande sofrimento.