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05. o instituto

Ao longo de 31 anos o Itaú Cultural vem construindo um legado com foco no desenvolvimento da arte e da cultura brasileiras

Exposições, mostras de cinema, espetáculos de artes cênicas, atividades literárias e shows de música somados a programas educativos, cursos para professores, pesquisas, debates, digitalização de acervos, programação itinerante, entre outras iniciativas sempre gratuitas compõem o legado do Itaú Cultural desenvolvido, desde 1987, sobre a base de projetos perenes

 

 

Braço institucional do banco Itaú voltado para a pesquisa, mapeamento, incentivo, produção e difusão da cultura brasileira em todas as suas áreas de expressão, o Itaú Cultural mantém, desde 1987, intensa programação gratuita. As atividades são realizadas tanto em sua sede em São Paulo, quanto em equipamentos culturais parceiros em todo o país e, na atualidade, também por meio de transmissão on-line das iniciativas.

 

Desde o início de sua história, o Itaú Cultural promoveu mais de sete mil atividades, inclusive com abrangência internacional. Até o final de 2017, mais de 10 milhões de pessoas haviam sido impactadas pelos projetos promovidos pelo instituto ao longo da sua existência.

 

Um dos maiores editais privados de financiamento de projetos culturais do país, o Programa Rumos, é realizado pelo Itaú Cultural desde 1997. A iniciativa recebeu mais de 64,6 mil inscrições desde a sua primeira edição – na mais recente (2017-2018), foram inscritos 12.616 projetos e selecionados 109. O programa já apoiou mais de 1,4 mil projetos em artes visuais, arte e tecnologia, cinema e vídeo, dança, educação, literatura, jornalismo cultural, música, teatro e pesquisa.

 

O instituto também é grande produtor de conteúdo sobre a arte e a cultura brasileiras. Em seu portfólio, registra cerca de 800 títulos publicados – entre CDs, DVDs, CD-ROMs, vídeos, livros e enciclopédias. Em 31 anos, cerca de um milhão de itens já foram distribuídos gratuitamente a bibliotecas, escolas da rede pública, instituições culturais e emissoras de rádio e televisão públicas e comunitárias, além de pesquisadores, educadores, produtores e gestores culturais em todo o Brasil. A preocupação com a educação também se manifesta em uma intensa programação para escolas públicas e privadas na sede da instituição.

 

A instituição, acompanha, ainda, os debates da contemporaneidade, estimulando reflexões sobre os novos temas que permeiam a sociedade brasileira. Também dá atenção especial aos recursos de acessibilidade em toda a sua programação – presencial e online –, oferece um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para parte de seus colaboradores e prioriza a contratação de profissionais negros. Além de contar com comitês internos para discutir questões raciais e de acessibilidade.

 

Na programação do instituto há a realização de eventos como a mostra Todos os Gêneros – focada nos temas da sexualidade, da afetividade e da identidade de gênero – e a série Diálogos Ausentes – que promove palestras, debates e exposições sobre a obra e a presença de artistas negros em diferentes áreas de expressão.  As questões indígenas, por sua vez, foram abordadas no ano passado em dois grandes eventos: a segunda edição do Mekukradjá – Círculo de Saberes, que promoveu debates, oficinas e exibição de filmes, e a exposição Una Shubu Hiwea – Livro Escola Viva do Povo Huni Kuï do Rio Jordão.

 

 

Programação, debates e formação na web

Neste site, o Itaú Cultural mantém a plataforma O Mundo de Bartô, destinada ao público infantil. Fonte de diversão e conhecimento para as crianças, é comandado por um ratinho chamado Bartolomeu, que traz entrevistas com personalidades do universo infantil e dicas de filmes, livros e espetáculos, e outras atrações. Há também uma série de revistas eletrônicas com vários tipos de jogos de colorir e recortar, além de textos em linguagem simples sobre temas ligados ao mundo da arte e da cultura. Embora seja voltado especialmente para pequenos de 5 a 12 anos, O Mundo de Bartô é também um espaço para toda a família.

O instituto também investe cada vez mais nas redes sociais e nas divulgações online de sua programação. A maioria das ações da instituição conta com desdobramentos virtuais e parte da programação resulta em programas de rádio e TV, que vem sendo distribuídos para uma ampla rede de emissoras públicas e comunitárias, ampliando o alcance das iniciativas.

 

 

Enciclopédia online

 

A Enciclopédia Itaú Cultural, é a primeira e mais completa rede de informação cultural brasileira na web. Cada verbete de artista apresenta biografias, análises de obras e informações sobre todo o contexto em que ele produziu a sua obra. Traz, ainda, esclarecimentos sobre termos e conceitos empregados no universo artístico e histórico de grupos e movimentos. O cruzamento destas informações apuradas e validadas pelos pesquisadores e consultores do Itaú Cultural permite ao visitante conhecer as incursões dos artistas em outros ramos das artes, que não o seu original. Por exemplo, o escritor Mário de Andrade ou o diretor de teatro Flávio Rangel, entre outros, cujos trabalhos trafegaram por várias áreas de expressão.

 

Só para citar alguns dos nomes que constam nesta enciclopédia, entre os músicos encontram-se Dorival Caymmi, Tom Jobim, Chiquinha Gonzaga, Milton Nascimento; Leonilson, Hélio Oiticica, Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, nas artes visuais – Regina Silveira em arte cibernética, para citar um exemplo –; os escritores Nelson Rodrigues, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Milton Hatoum, Moacir Scliar; os atores Walmor Chagas, Ruth de Souza, José Celso Martinez Corrêa, entre outros do teatro. Ainda, os desenhistas e caricaturistas Henfil, Angeli, Laerte e Glauco. Na dança, o Ballet Stagium, Grupo Corpo, Lia Roberto, Marilena Ansaldi, Maria Duschenes ou, no cinema, Sandra Kogut, Beto Brant, Rogério Sganzerla, Luiz Sergio Person.

 

A Enciclopédia é hoje uma gigantesca rede de informação cultural e artística que cresce a cada dia e engloba diversas áreas de expressão da cultura brasileira: teatro, literatura, arte e tecnologia, música, cinema e dança. Unificada, a plataforma permite uma navegação e sinergia ainda mais abrangentes dos conteúdos já existentes produzidos pelo Itaú Cultural. Para garantir a uniformidade na coleta desses dados e a coerência entre o material alocado em cada eixo, foram adotadas metodologias comuns para sua execução, como a indexação, o vocabulário controlado, critérios de inclusão e escolha dos verbetes, ordem de apresentação.

 

 

Formação e Observatório Cultural

Alimentando a sua vocação natural de ser uma plataforma para a geração de conteúdos e manifestações artístico-culturais vindas de todo o Brasil, o Itaú Cultural também aposta nos seus próprios meios de comunicação. O instituto criou e edita a revista Observatório Itaú Cultural, voltada para as discussões em torno da política pública cultural brasileira. A proposta central é incentivar o diálogo constante com pesquisadores, universidades, instituições governamentais na área de produção de dados estatísticos, organizações supranacionais e centros de pesquisa no campo das políticas públicas de cultura.

 

O Observatório foi criado em 2006 com foco na gestão, na economia e nas políticas culturais e promove, desde então, estudos e debates desses temas, estimulando a reflexão sobre a cultura em seus vários aspectos e analisando os indicadores nacionais. Amplia a sua atuação e alcance com seminários, encontros e palestras; uma linha editorial de livros e da Revista Observatório, disponíveis gratuitamente na web; a promoção de pesquisas sobre o campo cultural além do curso de especialização em gestão cultural.

 

No campo da formação acadêmica, o Itaú Cultural é a primeira instituição cultural privada no país a criar uma pós-graduação em gestão cultural. Por meio do Observatório, há quase 10 anos o instituto vem oferecendo o Curso de Especialização em Gestão de Políticas Culturais em parceria com a Cátedra Unesco Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona, Espanha, cujas aulas são ministradas em fases pela web e outras presenciais. Até agora, o curso recebeu mais de 10,5 mil inscrições dos mais diversos estados do país e atendeu mais de 400 alunos.

 

Ainda no âmbito da gestão, foi criada a Semana de Gestão e Políticas Culturais, em que o instituto vai até as localidades. Desde a sua criação, em 2008, o curso de quarenta horas beneficiou mais de três mil profissionais ligados às áreas culturais entre as 25 cidades por onde passou: São Luiz (MA), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Macapá (AP), Recife (PE), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Belo Horizonte (MG), Janaúba (MG), Feira de Santana (BA), Crato (CE) e Canoas (RS) e Foz do Iguaçu (PR).

 

A proposta desse curso rápido é realizar uma formação de produtores e gestores culturais para que possam lidar melhor com as especificidades da gestão cultural, compreender as diversas demandas de sua região e os desafios da atualidade. Ainda nesta área, em 2017 o instituto começa a compor a primeira turma do curso de especialização em gestão e políticas culturais EAD (Ensino a Distância).

 

Por meio do programa Encontro com Professores, implementado em 2014, o instituto investe e acredita na importância da formação dos professores, no diálogo através das temáticas apresentadas nas mostras, bem como em nosso acervo, relacionando e aproximando conteúdo da arte e da história ao cotidiano. De 2014 a 2017, foram atendidos 636 professores em 5 programas/edições.

 

Há ainda, desde 2016, a Cátedra Olavo Setubal, primeira na Universidade de São Paulo para discutir questões do universo das ciências, artes e tecnologia. Criada em parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), com duração mínima de cinco anos, teve como primeiro titular o cientista político, filósofo, diplomata e primeiro titular da cátedra Sérgio Paulo Rouanet.

 

 

Arte e a cultura em todo o país

O Itaú Cultural está presente em todo o país, fisicamente, por meio de parcerias com instituições culturais, públicas ou privadas. Esta foi a política estabelecida pelo instituto para atuar em todo o território nacional. Em vez de criar novos equipamentos nos diversos estados, optou-se por se unir e fortalecer as organizações já existentes, legítimas conhecedoras das realidades locais. Assim, a instituição leva exposições de artes visuais, espetáculos de artes cênicas, seminários, encontros com artistas, debates sobre temas culturais, entre outras iniciativas, a todas as regiões do Brasil.

 

Somente para citar as exposições itinerantes – do acervo de Obras de Arte do Itaú Unibanco, Itaú Cultural e das demais exposições produzidas pelo instituto – ao longo dos últimos anos, 213 já foram exibidas em diferentes pontos do país e exterior, e visitadas por mais de 2,3 milhões de pessoas. Em 2017, o instituto esteve presente em instituições de parceiros nas cidades de Ribeirão Preto, Fortaleza, Rio de Janeiro, Vitoria, Curitiba, Cuiabá e São Paulo, com as exposições Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, A Arte da Lembrança, Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú, Imagens Impressas: um percurso histórico pelas gravuras da Coleção Itaú Cultural, Santos-Dumont na Coleção Brasiliana Itaú e Diálogos Ausentes. Estas exposições foram vistas por 131 mil pessoas.

 

 

Preservação e resgate da obra de brasileiros

Acreditando que cultura é um patrimônio de cada país que deve ser preservado e difundido, o Itaú Cultural também tem uma forte atuação no resgate da produção, história e processo de criação de importantes artistas da cultura brasileira, tanto em exposições como em realização de documentários. O instituto apoiou e apoia, ainda, a catalogação e a digitalização de acervos como os dos artistas visuais Hélio Oiticica, Waldemar Cordeiro, Lygia Clark, Regina Silveira e Nuno Ramos, do músico Elomar Figueira Mello, da estilista Zuzu Angel, dos arquitetos Sergio Camargo e Oscar Niemeyer, do cenógrafo e também artista visual Flávio Império, da fotógrafa Claudia Andujar e outros brasileiros de todas as origens e segmentos artísticos, em um total de cerca de trinta nomes.

 

Um dos projetos nesse campo é o Ocupação, uma série de exposições idealizada para fomentar o diálogo da nova geração de artistas com os criadores que os influenciaram e ampliar o conhecimento do público sobre estas personalidades.  Desde a sua criação, esta iniciativa já revisitou o trabalho e a história de artistas como Nelson Leirner, Abraham Palatnik, Zé Celso, Paulo Leminski, Chico Science, Rogério Sganzerla, Regina Silveira, Haroldo de Campos, Angeli, Nelson Rodrigues, Antonio Nóbrega, Mário de Andrade, Nelson Pereira dos Santos, Sérgio Britto, Zuzu Angel,  Jards Macalé, Laerte, Aloisio Magalhães e grupo Giramundo. O Ocupação também já homenageou nomes como Elomar, Hilda Hilst, Dona Ivone Lara, João das Neves, Vilanova Artigas, Grupo Corpo, Glauco, Cartola e Abdias Nascimento.

 

Em 2017, a série Ocupação teve como foco a trajetória de mulheres fundamentais da arte e da cultura brasileiras: a atriz Laura Cardoso, a escritora Conceição Evaristo, a crítica de arte Aracy Amaral, a cantora Inezita Barroso e a psiquiatra Nise da Silveira. A exposição feita em homenagem a Conceição Evaristo deu origem a uma mostra apresentada no Centro de Artes da Maré, no Rio de Janeiro, que também recebeu uma itinerância da Mostra Diálogos Ausentes.

 

Ainda no campo do resgate, o Itaú Cultural desenvolveu uma série de documentários sobre grandes nomes da cultura brasileira. Batizada Iconoclássicos, ela reúne os títulos Daquele Instante em Diante, sobre o músico Itamar Assumpção, dirigido por Rogério Velloso; EVOÉ! Retrato de um Antropófago, documentário sobre o dramaturgo Zé Celso, dirigido por Tadeu Jungle e Elaine Cesar; Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz, um retrato de Rogério Sganzerla sob o olhar de Joel Pizzini; Ex-Isto, livre adaptação de Catatau, de Paulo Leminski, por Cao Guimarães, e Assim É, se Lhe Parece, filme de Carla Gallo sobre Nelson Leirner. A série foi apresentada no Canal Curta! em uma parceria do instituto com esta emissora.

 

Todos esses filmes já foram exibidos gratuitamente ao público em salas do Espaço Itaú de Cinema em diferentes cidades do país. No mesmo espírito, em 2014 entrou em cartaz e itinerou por diversas cidades brasileiras o filme Ouvir o Rio: Uma Escultura Sonora de Cildo Meireles. O longa-metragem, dirigido por Marcela Lordy, é sobre a busca pelo som da água pelo artista visual que lhe dá nome. O instituto produziu, ainda, A Paixão de JL, documentário sobre Leonilson dirigido por Carlos Nader, que tem percorrido festivais e colhido premiações importantes dentro e fora do Brasil. JARDS, de Eryk Rocha sobre Jards Macalé é outra produção do Itaú Cultural também com carreira bem-sucedida no cenário dos documentários.

 

Esses artistas também foram protagonistas de grandes exposições no Itaú Cultural, nas quais se consolidou uma investigação profunda sobre seus trabalhos e processos de criação. Todos os filmes já foram apresentados gratuitamente ao público em salas do Espaço Itaú de Cinema em diferentes cidades do país.

 

Mais recentemente, em 2016 o programa Rumos Itaú Cultural apoiou o projeto Olhar: Um Ato de Resistência, que faz a digitalização de parte do acervo do diretor Andrea Tonacci (1994-2016). Antes inacessível, por ter sido feito em um suporte hoje obsoleto, o material reúne depoimentos de líderes indígenas de vários locais das Américas, colhidos pelo cineasta entre 1979 e 1980. O material será disponibilizado para pesquisadores na Cinemateca Brasileira.

 

 

Biblioteca

O Itaú Cultural mantém uma das mais completas bibliotecas de arte e cultura do país. Instalado em sua sede na Avenida Paulista, este espaço dedicado à pesquisa e à divulgação da produção artística e cultural brasileira é responsável por um acervo especializado em artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, design, arquitetura, crítica literária e política cultural.

 

 

 

Acervo itinerante e permanente

Composta por mais de 15 mil peças, o Itaú conta com uma das maiores coleções corporativas do mundo e a maior da américa Latina. O Acervo de Obras de Arte Itaú Unibanco reúne obras de arte contemporânea e moderna, entre pinturas, gravuras, selos, fotografias, esculturas e instalações, e abriga a Coleção Brasiliana, com imagens da iconografia nacional desde o descobrimento do país, e a Coleção Numismática, que reúne moedas, condecorações e medalhas raras que fizeram parte da história brasileira.

 

Este acervo é complementado pela coleção Arte Cibernética e Filmes e Vídeos de Artista formada pelo Itaú Cultural e foi inteiramente constituído com recursos próprios, sem uso de recursos da Lei Rouanet. Em um esforço para garantir o acesso do público a estas obras, o Itaú Cultural realiza continuamente mostras gratuitas em sua sede, em São Paulo, e em itinerâncias pelo país e pelo exterior.

 

Somente a Brasiliana Itaú soma 2.900 itens, desdobrados em cerca de seis mil iconografias – de pinturas do Brasil holandês até as primeiras edições dos mais conhecidos álbuns iconográficos produzidos durante o século XIX sobre o país, bem como livros de artistas ilustrados do século XX, obras de arte, objetos, cartografias, documentos manuscritos. Com publicações datadas dos séculos XVI ao XX, muitos trazem relatos de viajantes estrangeiros que se aventuraram pelo Brasil em busca de riquezas e glórias, verdadeiras ou imaginárias.

 

A coleção de numismática começou com a aquisição da coleção de moedas de Herculano de Almeida Pires, membro do Conselho de Administração do Banco Itaú, em dezembro de 1984. Na época somava 796 moedas de ouro, prata, cobre, níquel, cupro-níquel, alumínio e bronze. Com novas aquisições no Brasil e no exterior, hoje ela soma cerca de sete mil itens, aos quais se juntaram medalhas, condecorações e barras de ouro.

 

Um recorte da Brasiliana e da coleção de Numismática é abrigado desde 2014 no Espaço Olavo Setubal, em exposição permanente aberta ao público e visitada, até º final de 2017, por mais de 151 mil pessoas. Instalado em dois andares na sede do Itaú Cultural expõe 1,3 mil obras selecionadas curatorialmente entre os destaques das duas coleções em um recorte dos cerca de dez mil itens reunidos somente nestes dois conjuntos.

 

Entre as peças exibidas estão o óleo sobre madeira Povoado numa planície arborizada, produzido por Frans Post entre 1670 e 1680 – primeira peça adquirida por Olavo Setubal para a coleção – e uma vasta seleção de gravuras de Rugendas, Debret, Chamberlain, Auguste Sisson, Schlappriz, Buvelot e Moreau, Bertichen e Emil Bauch, reproduzindo as primeiras paisagens vistas do país.

 

 

Comemorações com arte

Em 2017 o Itaú Cultural completou 30 anos dedicados à pesquisa, ao mapeamento, ao incentivo, à produção e à difusão da cultura brasileira em todas as suas áreas de expressão. Para celebrar as mais de 6 mil atividades realizadas até então, desde 1987, o instituto desenvolveu uma série de ações. Uma delas foi a exposição Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, que reuniu cerca de 800 obras do Acervo de Obras de Arte do Itaú Unibanco. A mostra foi apresentada entre maio e agosto na Oca – espaço localizado no Parque Ibirapuera, revitalizado pelo Itaú Cultural – e visitada por mais de 97 mil pessoas.

 

Outro destaque foi o Prêmio Itaú Cultural 30 Anos, entregue a dez pessoas e coletivos que, ao longo das últimas três décadas, intervieram significativamente na vida artística e cultural do Brasil. Os premiados foram divididos em cinco categorias: Aprender – Ana Mae Barbosa (Rio de Janeiro, 1936) e Mestre Meia-Noite (Gilson Santana, Pernambuco, 1957); Criar – Lia Rodrigues (São Paulo, 1965) e Véio (Cícero Alves dos Santos, Sergipe, 1947); Experimentar – Hermeto Pascoal (Alagoas, 1936) e Teatro da Vertigem (São Paulo, 1991); Inspirar – Eliana Sousa Silva (Paraíba, 1962) e Niède Guidon (São Paulo, 1933) e Mobilizar – Davi Kopenawa (Amazonas, ca. 1956) e Sueli Carneiro (São Paulo, 1950). Naquele ano, no total, o instituto realizou 875 atividades em todos os estados do país, incluindo a sede em São Paulo e interior, alcançando mais de 760 mil pessoas em todo Brasil.

 

 

Auditório Ibirapuera

Em outra frente, em agosto de 2011 o Itaú Cultural assumiu, por meio de edital público da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, a gestão e manutenção do Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, um dos equipamentos culturais mais emblemáticos da cidade de São Paulo. Os recursos destinados pelo Itaú para este projeto não utilizam benefícios fiscais da Lei Rouanet.

 

Desde o início de sua gestão, o Itaú Cultural ampliou a atuação da casa para áreas além da música, como dança, teatro e cinema, destacando o caráter multicultural do espaço. Assim que passou a responder pela programação e pela gestão do equipamento, o instituto reduziu o valor dos ingressos a preços populares – R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) –, ampliando o acesso do público aos eventos oferecidos. Entre 2011 e 2017, fez 1.064 apresentações e recebeu mais de  1,5 milhão de pessoas. Somente em 2017, foram mais de 134 apresentações, das quais 58 foram gratuitas.

 

Além da programação artística, o equipamento abriga a Escola do Auditório, que oferece cursos livres de música brasileira, com duração de cinco anos, para 170 estudantes (com idade a partir de doze anos) da rede pública de ensino que residam no município de São Paulo. Os alunos recebem, ainda, uma bolsa-auxílio mensal que ajuda a custear o seu transporte e alimentação.

 

O objetivo da escola é proporcionar uma sólida formação na área da música popular, unindo teoria e prática. Os estudantes aprendem a tocar um instrumento, desenvolvem a percepção musical e conhecem a história da música brasileira, seus estilos, seus instrumentos e seus personagens. Dando coesão e direcionamento ao ensino, o repertório é focado em autores brasileiros, tanto nas aulas quanto nas apresentações realizadas pelos diversos grupos da Escola – como a Orquestra Furiosa do Auditório e a Orquestra Brasileira do Auditório (OBA).

 

As disciplinas ministradas no curso livre de música se dividem em dois grupos: aulas teóricas – nas quais os alunos aprendem e desenvolvem a leitura de partituras, harmonia e habilidades de percepção rítmica e melódica; no laboratório são apresentados os diversos ritmos brasileiros, passando por suas histórias e seus personagens – e aulas práticas ou aulas de instrumento realizadas individualmente. Os estudantes também participam de grupos e adquirem experiência em orquestras.

 

Desde o início das atividades, a Escola do Auditório, que conta com direção artístico-pedagógica do músico Nailor Proveta, já formou cinco turmas com 77 alunos – proporcionando a esses jovens a oportunidade de iniciar e desenvolver carreira na música, muitas vezes no próprio Auditório, que já conta com ex-alunos atuando como professores e como assistentes de regência.

 

Com iniciativas desta natureza, o Itaú Cultural reafirma seu estreito compromisso com a cultura brasileira, atuando em um tripé que se calca no incentivo à arte e cultura no país, na democratização e ampliação do acesso às atividades culturais entre os brasileiros e na preservação e difusão do patrimônio cultural e artístico do Brasil de modo a formar um legado perene.

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1776/1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

 

www.itaucultural.org.br

 

     

Assessoria de Imprensa:

Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

 

No Itaú Cultural:

Larissa Correa

Fone: 11.2168-1950

 

Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11.2168-1906