Vida e obra de Louise

Louise Bourgeois (França, 1911 – Estados Unidos, 2010) cresceu em um ateliê de restauro de tapeçarias – participando ativamente da atividade. Sua mãe restaurava as peças e orientou Louise a redesenhar os pés e cobrir o sexo de figuras de cupidos estampados em algumas peças, censurados por sua mãe para não chocar a clientela. Essa atividade, repleta de agulhas, lãs e imagem, labor e sexualidade, tem intrínseca relação com o que a artista passa a produzir mais tarde.

Os eventos de sua infância e a relação que construiu com mãe e pai tornaram-se tema central de suas obras, que mostram a busca pela reconstrução de sua história e seus símbolos.

Com a morte de sua mãe – com quem tinha uma relação profunda – em 1932, Louise abre mão de estudar matemática e se volta para a arte. Ela passa por salas de aula de grandes instituições, como a Académie de la Grande-Chaumière, a École des Beaux-Arts e a École du Louvre. Nessa época também estuda com Fernand Léger, que lhe diz que sua sensibilidade na arte tem uma inclinação para o tridimensional.

Em 1938, casa com Robert Goldwater, historiador de arte norte-americano, e se muda para Nova York, onde cria seus três filhos.

Em 1945 apresenta sua primeira exposição individual, Paintings by Louise Bourgeois, na Bertha Schefer Gallery, em Nova York. No ano seguinte participa de exposições coletivas no Whitney Museum e se aproxima de artistas como Le Corbusier, Joan Miró e Yves Tanguy. Em 1947 produz suas primeiras esculturas verticais em madeira, que expõe em 1949 na Peridot Gallery.

Com a morte de seu pai, em 1951, a artista entra em depressão e passa por um longo período de reclusão, voltando a expor somente em 1964, quando ganha uma mostra individual na Stable Gallery. Em 1966 participa da exposição Eccentric Abstraction, organizada por Lucy Lippard, e torna-se militante do movimento feminista.

Em 1967 o mármore e o bronze passam a integrar a produção da artista. Em 1973, mais uma morte perpassa sua vida, a de seu marido. É então que passa a olhar novamente para a sua história e a relação com seu pai – que foi dolorosa – e produz a obra The Destruction of the Father, instalação em látex que mostra o pai sobre a mesa de jantar, servindo de alimento para os filhos.

Em 1982 Deborah Wye organiza Louise Bourgeois: Retrospective, a primeira retrospectiva dedicada a uma artista mulher no MoMa de Nova York. Essa é também a primeira grande retrospectiva oficial dedicada a Louise.

Em 1994 a artista instala sua primeira Aranha de grande escala, no Brooklyn Museum.

Entre 1995 e 1998 são realizadas aproximadamente 45 mostras individuais suas pelo mundo e participa de mais de 70 exposições coletivas.

Em 1997 suas esculturas são apresentadas no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro. Em 1996 monta a sala Louise Bourgeois na XXIII Bienal de São Paulo, e é então que a Spider (Aranha) passa a integrar a Coleção Itaú Cultural.

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Serviço

Spider (Aranha), de Louise Bourgeois a Coleção Itaú Cultural

Abertura: sábado 15 de dezembro de 2018

Visitação: de 15 de dezembro de 2018 a 14 de abril de 2019

Terça-feira a sexta-feira: 9h30 às 16h30

Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30

Entrada: R$ 44 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos  e parceiros).
Crianças de até cinco anos não pagam.

Às quartas-feiras (exceto feriados), a entrada é gratuita.

 

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