Ano

2012

Fearful Symmetry

Artista

Ruairi Glynn

Onde

Piso 1

Até a mais sutil expressão de objetos com comportamento intencional pode trazê-los à vida aos olhos do observador.

Em um mundo cada vez mais habitado pela inteligência artificial, pela arquitetura sensorial e pela agência robótica, será que nossa percepção de que o meio ambiente construído como inerte e sem vida mudaria para algo rico com personalidades sintéticas e estranhas formas de vida artificial? Fearful Symmetry explora os mínimos estímulos motores que produzem percepções de vida irresistíveis.

Inspirada em um dos poemas de William Blake, “The Tyger” (“O Tigre”), a instalação é baseada, em parte, na descrição visceral do texto sobre o encontro com uma criatura à noite. A obra de Glynn é uma luminária viva, primitiva em aparência para evitar a inferência figurativa à vida, um tetraedro reluzente e penetrante, deslizando no ar, precipitando-se para baixo para brincar com os visitantes, para então subir novamente e se afastar quando muitos chegam perto demais. Foi exibida pela primeira vez em 2012, na Tate Modern, em Londres.