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A pororoca é um fenômeno que ocorre quando as águas de um rio encontram as correntes do oceano, o que provoca ondas. No Brasil, esse fenômeno acontece em alguns pontos, entre eles a foz do Araguari, no Amapá, onde a equipe gravou parte dos sons que compõem a obra rio oir.
A pororoca provoca um som bastante alto e característico, o que explica a origem da palavra: do tupi “poro’roka,poro’rog”, significa “estrondar”. A altura dessas ondas varia de três a seis metros e ela é tão forte que pode derrubar árvores e mudar o leito de rios.
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Cildo Meireles e equipe na viagem ao Rio Araguari, Amapá
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O surfista Serginho Laus explica como funciona a pororoca e conta sua relação com as ondas do Araguari
“a pororoca era uma espécie de mito sonoro para mim, desde criança, quando morei em Belém do Pará, entre 1957 e 1958. Lá, o que a meninada sempre comentava era o impacto sonoro produzido por aquele fenômeno.”
Cildo Meireles
No Amapá, Cildo Meireles e sua equipe conheceram a Bacia Fluvial Amazônica, a maior do mundo. Ela ocupa uma área de 7 milhões de quilômetros quadrados, sendo 3,8 milhões de quilômetros quadrados no Brasil, onde abrange sete estados. Nela estão contidos 20% de toda a água doce disponível no planeta.
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Cildo Meireles fala sobre sua experiência com a pororoca
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O sargento Rene Negrão do Rego explica as mudanças que vêm acontecendo na região do Rio Araguari
Cerca de um milhão de espécies animais e vegetais vivem na região amazônica. Tal biodiversidade representa metade das espécies registradas em todo o planeta. Estima-se um total de 2.500 tipos de pássaros.