Acervo

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O Acervo Flávio Império é um produto da dedicação de familiares, amigos e parceiros do artista. Sob coordenação-geral de Amélia Hamburger — irmã de Flávio, promoveu a preservação e divulgação de obra do artista. Atualmente, a associação tem dois projetos em andamento, com apoio do Itaú Cultural: a digitalização do acervo e a produção de um site completo sobre sua vida e obra.

Nessa seção, a história do resgate da obra de Flávio Império é contada por Amélia, Maria Thereza Vargas e Renina Katz, além dos bolsistas que trabalharam na catalogação do material.

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Catalogando

Poema de Amélia Império, dedicado à Renina Katz e à equipe que participava da catalogação da obra de Flávio

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Catalogando

Poema de Amélia Império, dedicado à Renina Katz e à equipe que participava da catalogação da obra de Flávio.

Fundo de Quintal.

Há tempos

Na fruta, nos prédios,

Na luz que está em toda parte.

Muitos tempos

Da bananeira terrena

Das transformações da cidade

Do universo sensível.

Tempos

De realidade humana.

No compartilhar espaços.

Momentos de existir

Nos papéis permanecem

Em simultaneidade.

Seres irmãos

Sempre.

Dos segredos manifestos

Compreendemos

Pouco

Quase nada.

Seguimos caminhada.

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Seção de vídeo

Catalogando

Amélia Império Hamburger
Física, irmã de Flávio. Fundou, com Renina Katz e Maria Thereza Vargas, a Sociedade Flávio Império. Organizou o livro Flávio Império.

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Amélia Império

Antonio Império
Engenheiro. É primo de Flávio e Amélia Império Hamburger. Durante a infância, morou na mesma região que os dois, e foram bem próximos até a juventude.

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Amélia e Flávio

Renina Katz
Gravadora, desenhista, ilustradora e professora. Com Flávio, produziu gravuras e lecionou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP).

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Entre as Telas

Depois do jardim, na garagem, ficava o acervo: uma grande mesa central, mapotecas ao fundo e três computadores laterais. O ambiente caseiro não nos impedia de ficar duplamente atentos: um olho aproveitava a oportunidade de tomar contato com a obra do artista, o outro se dedicava a cuidar dela.


Andrés Sandoval
participou do resgate da produção de Flávio. Esse depoimento está incluso no texto “Entre as Telas”

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Sociedade Flávio Império

Amélia Império Hamburger
Física, irmã de Flávio. Fundou, com Renina Katz e Maria Thereza Vargas, a Sociedade Flávio Império. Organizou o livro Flávio Império.

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Memória

Renina Katz
Gravadora, desenhista, ilustradora e professora. Com Flávio, produziu gravuras e lecionou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP).

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resgate, cuidado e preservação

Foi ali, na pequena garagem da casa de Amélia Hamburger, a Amelinha, irmã de Flávio Império, rodeada do mistério que eram aquelas mapotecas, arquivos e caixas e mais caixas de papelão que guardavam uma profusão de trabalhos, bem como objetos pessoais dele, que aprendi sobre a importância de manter uma relação íntima e afetiva com a obra de artistas na montagem de um cenário ou de uma exposição. Foi ali que também percebi o quanto é fundamental o resgate, o cuidado e a preservação de toda e qualquer produção artística, assim com a criação de acervos abertos ao público


Maria Eduarda Arruk
participou do resgate da produção de Flávio. Esse depoimento está incluso no texto “Heranças”.

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Perenidade

Maria Thereza Vargas
Teórica, pesquisadora e autora de teatro. Os primeiros trabalhos de Flávio foram feitos em companhia dela, na Comunidade Cristo Operário.

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universo artístico

Eu saía da faculdade lá pelas cinco da tarde e seguia para a casa de Amelinha, onde trabalhava até as 22 horas. Nessas longas horas, as portas de entrada ao universo artístico de Flávio Império, que havia morrido há não mais de dez anos, eram abertas pelas mãos cheias de generosidade e ternura, como também de força e determinação, de sua irmã. Ela nos convidava a tatear sem discrição cada detalhe dos figurinos do artista, as cores vibrantes das bananeiras de seu quintal, as linhas oníricas de seus cenários e as inusitadas perspectivas desses espaços poéticos – rompendo com preconceitos, com a ideia de arte confinada, mantida num pedestal e a certa distância.

Maria Eduarda Arruk participou do resgate da produção de Flávio. Esse depoimento está incluso no texto “Heranças”