artistas

Artistas de países diversos
e diferentes matizes fincados
em uma raiz

 

Conheça os 10 projetos de 11 fotógrafos e um editor de países da
América do Sul, Espanha e Reino Unido que assinam as obras que
compõem a mostra Ainda Há Noite/Nos Queda La Noche, cujas imagens problematizam e poetizam a atualidade na região.

 

 

 

 

ALEJANDRO CHASKIELBERG

Argentina

Baseado em Buenos Aires, Alejandro Chaskielberg (Argentina, 1977) desenvolve projetos em locações que se estendem da Patagônia ao Japão. Para compor um dos seus trabalhos mais conhecidos, a série La Creciente (2011), o artista viveu por três anos em ilhas do trecho argentino do Rio Paraná, registrando as comunidades locais em fotografias noturnas – todas iluminadas somente pela lua cheia.

 

A onipresença dos telefones celulares na vida contemporânea é discutida em Píxeles (2019), série em que indivíduos – com o rosto alumiado pelo visor do aparelho – são apresentados como pixels de uma grande imagem global.

 

 

ALEJANDRO e
CRISTÓBAL OLIVARES

Chile

Alejandro Olivares (Chile, 1981) e Cristóbal Olivares (Chile, 1988) costumam tratar de temas sociais em suas produções. No caso de Chile 874, a dupla traz imagens de manifestações estudantis que tomaram as ruas de Santiago entre 2011 e 2013.

 

Exigindo alterações no sistema público de educação, as marchas enfrentaram dura repressão policial. O título do projeto faz referência às 874 pessoas detidas durante uma delas, ocorrida no dia 11 de agosto de 2011.

 

 

 

ARCHIVE OF MODERN CONFLICT (Editado por Kalev Erickson)

Reino Unido/ EUA

O Archive of Modern Conflict é um vasto e diversificado acervo particular de fotografia sediado em Londres. São desse arquivo as imagens reunidas na obra Moon Shadows (2019), que está em exibição na mostra.

 

Feitos predominantemente em países da América do Sul, os registros que compõem o trabalho – editado por Kalev Erickson (Estados Unidos, 1982), um dos curadores da instituição inglesa –, transitam entre as dimensões do consciente e do inconsciente, entre a vigília e o sono.

 

CRISTINA DE MIDDEL
e BRUNO MORAIS

Espanha e Brasil

Cristina de Middel (Espanha, 1975) conheceu Bruno Morais (Brasil, 1975) em 2015, quando visitou o Rio de Janeiro para registrar o cotidiano de favelas após a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O trabalho deu origem ao livro Sharkification (2016) e a uma longa parceria.

 

No projeto Boa Noite, Povo (2019), a dupla pensa o contexto sociocultural contemporâneo – marcado por movimentos de negação da história e dos fatos científicos – em imagens protagonizadas por animais noturnos, representando o caráter mais primitivo da condição humana.

 

 

 

GIHAN TUBBEH

Peru

A produção de Gihan Tubbeh (Peru, 1984) explora diferentes aspectos da experiência humana, com suas emoções antagônicas e seus instintos profundamente enraizados. Unindo os registros documental e alegórico, a artista transforma imagens indefinidas em paisagens emocionais.

 

Em De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla (2018), elementos da natureza – das rochas terrestres às estrelas – compõem uma reflexão sobre a condição feminina no universo.

 

 

 

IGNACIO ITURRIOZ

Uruguai

Membro do coletivo artístico alemão Schmelzofen e.V., baseado na cidade de Heidenheim, Ignacio Iturrioz (Uruguai, 1978) morou por sete anos em um apartamento do Palácio Salvo, um dos cartões-postais de sua Montevidéu natal. Projetada pelo italiano Mario Palanti como um hotel de luxo, a construção foi erguida em 1928 e ostentou por alguns anos a fama de prédio mais alto da América Latina, mas entrou em decadência ao longo do tempo.

 

A série Purgatorio (2014-2017) é resultado de um retorno de Ignacio ao local, tendo o edifício como cenário e seus atuais moradores como referências de si mesmo.

 

 

 

JORGE PANCHOAGA

Colômbia

Interessado no desenvolvimento de narrativas em diferentes meios – do livro impresso às plataformas digitais –, Jorge Panchoaga (Colômbia, 1984) trabalha com temas como identidade, memória, linguagem e a relação entre os seres humanos e o ambiente em que vivem.

 

O projeto Historia Natural del Silencio (2019) parte de relatos de pessoas que, nascidas em diferentes municípios colombianos entre 1980 e o início dos 1990, cresceram em meio a famílias ou indivíduos ligados ao narcotráfico – em uma sociedade que ainda não via com precisão a influência cada vez maior do crime organizado em seu cotidiano. As fotografias buscam representar uma cidade imaginada com base nas diversas cidades onde essas histórias – silenciadas por anos – ocorreram

 

 

 

JUAN BRENNER

Guatemala

Entre 1999 e 2007, Juan Brenner (Guatemala, 1977) trabalhou em Nova York como fotógrafo de moda. De volta à Cidade da Guatemala, passou a desenvolver projetos focados sobretudo em questões sociais e culturais de seu país natal – e da região em que ele está inserido –, como as persistentes marcas do processo de colonização.

 

Em Insidia (2019), o artista traz registros noturnos da capital guatemalteca – perfazendo, em suas palavras, uma crônica de jornadas incansáveis em busca de paz.

 

 

 

LUISA DÖRR

Brasil

O trabalho de Luisa Dörr (Brasil, 1988) ganhou projeção internacional em 2017, quando a fotógrafa foi convidada pela revista Time para retratar 46 mulheres norte-americanas pioneiras e influentes em seus respectivos campos de atuação – da política Hillary Clinton à apresentadora de televisão e atriz Oprah Winfrey. Todos os registros foram feitos com um telefone celular, e 12 deles deram origem a capas da publicação.

 

Nas imagens que integram a série Basal (2019), a artista mostra trabalhadores – de setores como os de transporte, segurança e saúde – que mantêm a cidade de São Paulo em funcionamento à noite. O projeto faz referência ao metabolismo basal – os processos de manutenção das funções vitais de um organismo, como os batimentos cardíacos e a digestão.

 

 

 

YAEL MARTÍNEZ

México

Em sua obra, Yael Martínez (México, 1984) explora com frequência os efeitos da pobreza e do crime organizado em Guerrero, um dos mais carentes e violentos estados mexicanos.

 

O projeto Luciérnaga (2019) – “vaga-lume”, em tradução livre – é definido pelo artista como um ensaio sobre a resiliência daqueles que foram tocados pela violência em algum momento de suas vidas.

 

“Há nesta escuridão uma luz branca, brilhante como a que se reflete na pupila dos olhos”, diz o artista. “A terra e o corpo sofrem o cansaço e o pesar dos dias se faz sentir nos rostos; na pele está a marca do tempo morto, daquele que não tem nome, que transforma os dias longos nas sombras da noite.”

 

 

 

 

serviço

 

Ainda Há Noite/Nos Queda la Noche

Exposição de Fotografia Latino-americana

Vinculada ao V Fórum Latino-americano de Fotografia

Curadoria: Claudi Carreras e Iatã Cannabrava

Abertura: 12 de junho (quarta-feira), às 20h

Visitação: De 13 de junho a 11 de agosto

Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h (permanência até as 20h30)

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Pisos: 1 e -1

 

V Fórum Latino-americano de Fotografia

De 13 a 16 de junho (quinta-feira a domingo)

Locais e horários variados, confira a programação

 

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

     

 

 

 

Realização:

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa: Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

No Itaú Cultural:

Fone: 11.2168-1950

Fone: 11.2168-1906

 

 

 

 

2019 - DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO

 

 

artistas

Artistas de países diversos
e diferentes matizes fincados
em uma raiz

 

Conheça os 10 projetos de 11 fotógrafos e um editor de países da
América do Sul, Espanha e Reino Unido que assinam as obras que
compõem a mostra Ainda Há Noite/Nos Queda La Noche, cujas imagens problematizam e poetizam a atualidade na região.

 

 

 

 

ALEJANDRO CHASKIELBERG

Argentina

Baseado em Buenos Aires, Alejandro Chaskielberg (Argentina, 1977) desenvolve projetos em locações que se estendem da Patagônia ao Japão. Para compor um dos seus trabalhos mais conhecidos, a série La Creciente (2011), o artista viveu por três anos em ilhas do trecho argentino do Rio Paraná, registrando as comunidades locais em fotografias noturnas – todas iluminadas somente pela lua cheia.

 

A onipresença dos telefones celulares na vida contemporânea é discutida em Píxeles (2019), série em que indivíduos – com o rosto alumiado pelo visor do aparelho – são apresentados como pixels de uma grande imagem global.

 

 

ALEJANDRO e
CRISTÓBAL OLIVARES

Chile

Alejandro Olivares (Chile, 1981) e Cristóbal Olivares (Chile, 1988) costumam tratar de temas sociais em suas produções. No caso de Chile 874, a dupla traz imagens de manifestações estudantis que tomaram as ruas de Santiago entre 2011 e 2013.

 

Exigindo alterações no sistema público de educação, as marchas enfrentaram dura repressão policial. O título do projeto faz referência às 874 pessoas detidas durante uma delas, ocorrida no dia 11 de agosto de 2011.

 

 

 

ARCHIVE OF MODERN CONFLICT (Editado por Kalev Erickson)

Reino Unido/ EUA

O Archive of Modern Conflict é um vasto e diversificado acervo particular de fotografia sediado em Londres. São desse arquivo as imagens reunidas na obra Moon Shadows (2019), que está em exibição na mostra.

 

Feitos predominantemente em países da América do Sul, os registros que compõem o trabalho – editado por Kalev Erickson (Estados Unidos, 1982), um dos curadores da instituição inglesa –, transitam entre as dimensões do consciente e do inconsciente, entre a vigília e o sono.

 

CRISTINA DE MIDDEL
e BRUNO MORAIS

Espanha e Brasil

Cristina de Middel (Espanha, 1975) conheceu Bruno Morais (Brasil, 1975) em 2015, quando visitou o Rio de Janeiro para registrar o cotidiano de favelas após a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O trabalho deu origem ao livro Sharkification (2016) e a uma longa parceria.

 

No projeto Boa Noite, Povo (2019), a dupla pensa o contexto sociocultural contemporâneo – marcado por movimentos de negação da história e dos fatos científicos – em imagens protagonizadas por animais noturnos, representando o caráter mais primitivo da condição humana.

 

 

 

GIHAN TUBBEH

Peru

A produção de Gihan Tubbeh (Peru, 1984) explora diferentes aspectos da experiência humana, com suas emoções antagônicas e seus instintos profundamente enraizados. Unindo os registros documental e alegórico, a artista transforma imagens indefinidas em paisagens emocionais.

 

Em De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla (2018), elementos da natureza – das rochas terrestres às estrelas – compõem uma reflexão sobre a condição feminina no universo.

 

 

 

IGNACIO ITURRIOZ

Uruguai

Membro do coletivo artístico alemão Schmelzofen e.V., baseado na cidade de Heidenheim, Ignacio Iturrioz (Uruguai, 1978) morou por sete anos em um apartamento do Palácio Salvo, um dos cartões-postais de sua Montevidéu natal. Projetada pelo italiano Mario Palanti como um hotel de luxo, a construção foi erguida em 1928 e ostentou por alguns anos a fama de prédio mais alto da América Latina, mas entrou em decadência ao longo do tempo.

 

A série Purgatorio (2014-2017) é resultado de um retorno de Ignacio ao local, tendo o edifício como cenário e seus atuais moradores como referências de si mesmo.

 

 

 

JORGE PANCHOAGA

Colômbia

Interessado no desenvolvimento de narrativas em diferentes meios – do livro impresso às plataformas digitais –, Jorge Panchoaga (Colômbia, 1984) trabalha com temas como identidade, memória, linguagem e a relação entre os seres humanos e o ambiente em que vivem.

 

O projeto Historia Natural del Silencio (2019) parte de relatos de pessoas que, nascidas em diferentes municípios colombianos entre 1980 e o início dos 1990, cresceram em meio a famílias ou indivíduos ligados ao narcotráfico – em uma sociedade que ainda não via com precisão a influência cada vez maior do crime organizado em seu cotidiano. As fotografias buscam representar uma cidade imaginada com base nas diversas cidades onde essas histórias – silenciadas por anos – ocorreram

 

 

 

JUAN BRENNER

Guatemala

Entre 1999 e 2007, Juan Brenner (Guatemala, 1977) trabalhou em Nova York como fotógrafo de moda. De volta à Cidade da Guatemala, passou a desenvolver projetos focados sobretudo em questões sociais e culturais de seu país natal – e da região em que ele está inserido –, como as persistentes marcas do processo de colonização.

 

Em Insidia (2019), o artista traz registros noturnos da capital guatemalteca – perfazendo, em suas palavras, uma crônica de jornadas incansáveis em busca de paz.

 

 

 

LUISA DÖRR

Brasil

O trabalho de Luisa Dörr (Brasil, 1988) ganhou projeção internacional em 2017, quando a fotógrafa foi convidada pela revista Time para retratar 46 mulheres norte-americanas pioneiras e influentes em seus respectivos campos de atuação – da política Hillary Clinton à apresentadora de televisão e atriz Oprah Winfrey. Todos os registros foram feitos com um telefone celular, e 12 deles deram origem a capas da publicação.

 

Nas imagens que integram a série Basal (2019), a artista mostra trabalhadores – de setores como os de transporte, segurança e saúde – que mantêm a cidade de São Paulo em funcionamento à noite. O projeto faz referência ao metabolismo basal – os processos de manutenção das funções vitais de um organismo, como os batimentos cardíacos e a digestão.

 

 

 

YAEL MARTÍNEZ

México

Em sua obra, Yael Martínez (México, 1984) explora com frequência os efeitos da pobreza e do crime organizado em Guerrero, um dos mais carentes e violentos estados mexicanos.

 

O projeto Luciérnaga (2019) – “vaga-lume”, em tradução livre – é definido pelo artista como um ensaio sobre a resiliência daqueles que foram tocados pela violência em algum momento de suas vidas.

 

“Há nesta escuridão uma luz branca, brilhante como a que se reflete na pupila dos olhos”, diz o artista. “A terra e o corpo sofrem o cansaço e o pesar dos dias se faz sentir nos rostos; na pele está a marca do tempo morto, daquele que não tem nome, que transforma os dias longos nas sombras da noite.”

 

 

 

 

 

serviço

 

Ainda Há Noite/Nos Queda la Noche

Exposição de Fotografia Latino-americana

Vinculada ao V Fórum Latino-americano de Fotografia

Curadoria: Claudi Carreras e Iatã Cannabrava

Abertura: 12 de junho (quarta-feira), às 20h

Visitação: De 13 de junho a 11 de agosto

Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h (permanência até as 20h30)

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Pisos: 1 e -1

 

V Fórum Latino-americano de Fotografia

De 13 a 16 de junho (quinta-feira a domingo)

Locais e horários variados, confira a programação

 

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

     

 

 

 

Realização:

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa: Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

No Itaú Cultural:

Fone: 11.2168-1950

Fone: 11.2168-1906

 

 

 

 

2019 - DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO

 

 

artistas

Artistas de países diversos e diferentes matizes fincados
em uma raiz

 

Conheça os 10 projetos de 11 fotógrafos e um editor de países da
América do Sul, Espanha e Reino Unido que assinam as obras que
compõem a mostra Ainda Há Noite/Nos Queda La Noche, cujas imagens problematizam e poetizam a atualidade na região.

 

 

 

 

 

 

 

 

ALEJANDRO CHASKIELBERG

Argentina

Baseado em Buenos Aires, Alejandro Chaskielberg (Argentina, 1977) desenvolve projetos em locações que se estendem da Patagônia ao Japão. Para compor um dos seus trabalhos mais conhecidos, a série La Creciente (2011), o artista viveu por três anos em ilhas do trecho argentino do Rio Paraná, registrando as comunidades locais em fotografias noturnas – todas iluminadas somente pela lua cheia.

 

A onipresença dos telefones celulares na vida contemporânea é discutida em Píxeles (2019), série em que indivíduos – com o rosto alumiado pelo visor do aparelho – são apresentados como pixels de uma grande imagem global.

 

 

 

 

 

 

ALEJANDRO e
CRISTÓBAL OLIVARES

Chile

Alejandro Olivares (Chile, 1981) e Cristóbal Olivares (Chile, 1988) costumam tratar de temas sociais em suas produções. No caso de Chile 874, a dupla traz imagens de manifestações estudantis que tomaram as ruas de Santiago entre 2011 e 2013.

 

Exigindo alterações no sistema público de educação, as marchas enfrentaram dura repressão policial. O título do projeto faz referência às 874 pessoas detidas durante uma delas, ocorrida no dia 11 de agosto de 2011.

 

 

 

 

 

 

ARCHIVE OF MODERN CONFLICT
(Editado por Kalev Erickson)

Reino Unido/ EUA

O Archive of Modern Conflict é um vasto e diversificado acervo particular de fotografia sediado em Londres. São desse arquivo as imagens reunidas na obra Moon Shadows (2019), que está em exibição na mostra.

 

Feitos predominantemente em países da América do Sul, os registros que compõem o trabalho – editado por Kalev Erickson (Estados Unidos, 1982), um dos curadores da instituição inglesa –, transitam entre as dimensões do consciente e do inconsciente, entre a vigília e o sono.

 

 

 

 

 

 

CRISTINA DE MIDDEL
e BRUNO MORAIS

Espanha e Brasil

Cristina de Middel (Espanha, 1975) conheceu Bruno Morais (Brasil, 1975) em 2015, quando visitou o Rio de Janeiro para registrar o cotidiano de favelas após a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O trabalho deu origem ao livro Sharkification (2016) e a uma longa parceria.

 

No projeto Boa Noite, Povo (2019), a dupla pensa o contexto sociocultural contemporâneo – marcado por movimentos de negação da história e dos fatos científicos – em imagens protagonizadas por animais noturnos, representando o caráter mais primitivo da condição humana.

 

 

 

 

 

 

GIHAN TUBBEH

Peru

A produção de Gihan Tubbeh (Peru, 1984) explora diferentes aspectos da experiência humana, com suas emoções antagônicas e seus instintos profundamente enraizados. Unindo os registros documental e alegórico, a artista transforma imagens indefinidas em paisagens emocionais.

 

Em De Tiempo en Tiempo un Volcán Estalla (2018), elementos da natureza – das rochas terrestres às estrelas – compõem uma reflexão sobre a condição feminina no universo.

 

 

 

 

 

 

 

IGNACIO ITURRIOZ

Uruguai

Membro do coletivo artístico alemão Schmelzofen e.V., baseado na cidade de Heidenheim, Ignacio Iturrioz (Uruguai, 1978) morou por sete anos em um apartamento do Palácio Salvo, um dos cartões-postais de sua Montevidéu natal. Projetada pelo italiano Mario Palanti como um hotel de luxo, a construção foi erguida em 1928 e ostentou por alguns anos a fama de prédio mais alto da América Latina, mas entrou em decadência ao longo do tempo.

 

A série Purgatorio (2014-2017) é resultado de um retorno de Ignacio ao local, tendo o edifício como cenário e seus atuais moradores como referências de si mesmo.

 

 

 

 

 

 

JORGE PANCHOAGA

Colômbia

Interessado no desenvolvimento de narrativas em diferentes meios – do livro impresso às plataformas digitais –, Jorge Panchoaga (Colômbia, 1984) trabalha com temas como identidade, memória, linguagem e a relação entre os seres humanos e o ambiente em que vivem.

 

O projeto Historia Natural del Silencio (2019) parte de relatos de pessoas que, nascidas em diferentes municípios colombianos entre 1980 e o início dos 1990, cresceram em meio a famílias ou indivíduos ligados ao narcotráfico – em uma sociedade que ainda não via com precisão a influência cada vez maior do crime organizado em seu cotidiano. As fotografias buscam representar uma cidade imaginada com base nas diversas cidades onde essas histórias – silenciadas por anos – ocorreram

 

 

 

 

 

 

JUAN BRENNER

Guatemala

Entre 1999 e 2007, Juan Brenner (Guatemala, 1977) trabalhou em Nova York como fotógrafo de moda. De volta à Cidade da Guatemala, passou a desenvolver projetos focados sobretudo em questões sociais e culturais de seu país natal – e da região em que ele está inserido –, como as persistentes marcas do processo de colonização.

 

Em Insidia (2019), o artista traz registros noturnos da capital guatemalteca – perfazendo, em suas palavras, uma crônica de jornadas incansáveis em busca de paz.

 

 

 

 

 

 

LUISA DÖRR

Brasil

O trabalho de Luisa Dörr (Brasil, 1988) ganhou projeção internacional em 2017, quando a fotógrafa foi convidada pela revista Time para retratar 46 mulheres norte-americanas pioneiras e influentes em seus respectivos campos de atuação – da política Hillary Clinton à apresentadora de televisão e atriz Oprah Winfrey. Todos os registros foram feitos com um telefone celular, e 12 deles deram origem a capas da publicação.

 

Nas imagens que integram a série Basal (2019), a artista mostra trabalhadores – de setores como os de transporte, segurança e saúde – que mantêm a cidade de São Paulo em funcionamento à noite. O projeto faz referência ao metabolismo basal – os processos de manutenção das funções vitais de um organismo, como os batimentos cardíacos e a digestão.

 

 

 

 

 

 

YAEL MARTÍNEZ

México

Em sua obra, Yael Martínez (México, 1984) explora com frequência os efeitos da pobreza e do crime organizado em Guerrero, um dos mais carentes e violentos estados mexicanos.

 

O projeto Luciérnaga (2019) – “vaga-lume”, em tradução livre – é definido pelo artista como um ensaio sobre a resiliência daqueles que foram tocados pela violência em algum momento de suas vidas.

 

“Há nesta escuridão uma luz branca, brilhante como a que se reflete na pupila dos olhos”, diz o artista. “A terra e o corpo sofrem o cansaço e o pesar dos dias se faz sentir nos rostos; na pele está a marca do tempo morto, daquele que não tem nome, que transforma os dias longos nas sombras da noite.”

 

 

 

 

 

serviço

 

Ainda Há Noite/
Nos Queda la Noche

Exposição de Fotografia Latino-americana

Vinculada ao V Fórum Latino-americano
de Fotografia

Curadoria: Claudi Carreras e Iatã Cannabrava

Abertura: 12 de junho (quarta-feira), às 20h

Visitação: De 13 de junho a 11 de agosto

Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h (permanência até as 20h30)

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Pisos: 1 e -1

 

V Fórum Latino-americano
de Fotografia

De 13 a 16 de junho (quinta-feira a domingo)

Locais e horários variados, confira a programação

 

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro
do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio
de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção
do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas:
R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

     

 

 

 

Realização:

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa:
Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

No Itaú Cultural:

Fone: 11.2168-1950

Fone: 11.2168-1906

 

 

 

 

2019 - DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO