Institucional

Convite para estar junto de Lima e da história da dramaturgia brasileira

O ator fez mais do que televisão. Fez rádio, teatro, cinema. Dublou, apresentou, narrou e contou causos. Trouxe para os palcos e para as câmeras o maior personagem que já vestiu, o brasileiro. Aqui, é apresentador de mais uma de tantas histórias: a própria vida.

A Ocupação Lima Duarte é um convite a estar junto, mesmo que distante. Estar junto da vida e das lembranças do ator, as quais se misturam à trajetória da dramaturgia brasileira. Aos 90 anos, Lima conta sua própria história: dono de suas memórias, inventor de sua caminhada e testemunha do que viria a ser unanimidade nos lares brasileiros.

Mas Lima Duarte fez mais do que televisão. Fez rádio, teatro, cinema. Dublou, apresentou, narrou e contou causos. Trouxe para os palcos e para as câmeras o maior personagem que já vestiu, o brasileiro. Um contador de histórias, migrante, Lima Duarte é um dos tantos que buscaram na cidade grande seu futuro, sem esquecer de suas origens em Desemboque (MG). Sem esquecer de seu interior, o interior de cada espectador. Tocou o sertão de todos nós, o agreste, o urbano.

A 50ª Ocupação Itaú Cultural convida ao encontro entre Ariclenes e Lima. O homem do sertão e o homem da cidade. Juntos, eles abrem seu acervo físico e imaginário, tecidos e textos para relembrar personagens emblemáticos da teledramaturgia brasileira, como Sassá Mutema, Sinhozinho Malta e Zeca Diabo, mas também para jogar luz à sua passagem pelo Teatro de Arena, pelo “verdadeiro” Sargento Getúlio, pela literatura de Guimarães Rosa e por todos os Brasis que constituem cada brasileiro.

Em 2020, o convite é memória. É emoção. O convite à voz, à experimentação. Seja em frente às câmeras, seja ao abrir das cortinas, na arena ou no palco virtual, Lima Duarte é personificação. É personagem e diretor. E, aqui, é apresentador de mais uma de tantas histórias: a própria vida.  

‍Itaú Cultural

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