Foto: André Seiti
Preservação e resgate da produção cultural brasileira
Acreditando que cultura é um patrimônio de cada país que deve ser preservado e difundido, o Itaú Cultural também tem uma forte atuação no resgate da produção, história e processo de criação de importantes artistas da cultura brasileira, tanto em exposições como em realização de documentários.
Entre estas iniciativas, o instituto apoia, técnica e financeiramente, projetos relacionados à identificação, à catalogação e à salvaguarda de dados relativos à produção de artistas brasileiros ou que atuaram no Brasil. O objetivo principal é oferecer, por meio do estabelecimento de parcerias, a contratação de profissionais, a gestão dos processos, os recursos técnicos e financeiros necessários para organizar, catalogar, armazenar, digitalizar e disponibilizar para consulta pública, em bases eletrônicas veiculadas na internet, acervos pessoais de artistas.
No total 49 acervos, de diversas áreas de expressão, já foram contemplados. Entre eles, o dos artistas Hélio Oiticica, Waldemar Cordeiro, Regina Silveira, do músico Elomar Figueira Mello e da cantora, atriz, pesquisadora e apresentadora Inezita Barroso, da estilista Zuzu Angel, dos arquitetos Sergio Rodrigues, Lucio Costa e Oscar Niemeyer, do cenógrafo e também artista visual Flávio Império, do grupo Sobrevento de Teatro de Bonecos, dos fotógrafos Claudia Andujar e Euvaldo Macedo Filho, da escritora Hilda Hilst e do professor e crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza.
Um dos projetos nesse campo de resgate do patrimônio cultural é o Ocupação, uma série de exposições idealizada para fomentar o diálogo da nova geração de artistas com os criadores que os influenciaram e ampliar o conhecimento do público sobre estas personalidades.
Desde a sua criação, esta iniciativa já revisitou o trabalho e a história de artistas como Nelson Leirner, Abraham Palatnik, Zé Celso, Paulo Leminski, Chico Science, Rogério Sganzerla, Regina Silveira, Haroldo de Campos, Angeli, Nelson Rodrigues, Antonio Nóbrega, Mário de Andrade, Nelson Pereira dos Santos, Sérgio Britto, Zuzu Angel, Jards Macalé, Laerte, Aloisio Magalhães e grupo Giramundo. O Ocupação também já homenageou nomes como Elomar, Hilda Hilst, Dona Ivone Lara, João das Neves, Vilanova Artigas, Grupo Corpo, Glauco Cartola e Abdias Nascimento.
Em 2017, a série Ocupação teve como foco a trajetória de mulheres fundamentais da arte e da cultura brasileiras: a atriz Laura Cardoso, a escritora Conceição Evaristo, a crítica de arte Aracy Amaral, a cantora Inezita Barroso e a psiquiatra Nise da Silveira. A exposição feita em homenagem a Conceição Evaristo deu origem a uma mostra apresentada no Centro de Artes da Maré, no Rio de Janeiro, que também recebeu uma itinerância da Mostra Diálogos Ausentes, composta de trabalhos de artistas negros. Em 2018, as homenagens foram para Angel Vianna, Antonio Candido, Paulo Mendes da Rocha e Ilê Ayê.
Somadas ao público das grandes exposições e atividades promovidas pelo instituto no mesmo ano – Véio – a Imaginação da Madeira, Ser Estar – Sergio Rodrigues, German Lorca: Mosaico do Tempo - 70 anos de Fotografia e Imagens Impressas: um Percurso Histórico pelas Gravuras da Coleção Itaú Cultural e a programação geral – um total de cerca de 473 mil pessoas passaram pelos seu prédio na Avenida Paulista. Considerado as itinerâncias, o número de público atingido é de aproximadamente 760 mil pessoas.
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