Era uma vez uma pianista

Ao longo de sua trajetória, Lydia Hortélio resgatou boa parte da cultura tradicional do município em que viveu sua infância – Serrinha, localizado no sertão baiano. Mas ela só se dedicou a essa investigação depois de algum caminhar, pelo Brasil e pela Europa, inicialmente focada numa carreira de musicista. Foi de longe, portanto, que Lydia tomou impulso para mergulhar nas origens do seu chão inaugural.

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A menina que cantou antes de falar

“Era uma festa”: assim Lydia Hortélio se refere aos seus primeiros anos de vida, ao longo dos quais não faltavam momentos dedicados ao brincar. Neste vídeo, ela lembra alguns dos personagens e episódios centrais de sua infância, dos passos iniciais em Serrinha até o ginásio na capital Salvador – onde, concretizando um sonho de sua mãe, deu início aos estudos no campo da música.

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foto: autoria desconhecida/acervo Lydia Hortélio

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Lydia Hortélio com sua mãe, Lydia Hortélio da Silva, em 1932 (ano de seu nascimento).

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foto: autoria desconhecida/acervo Lydia Hortélio

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Lydia Hortélio com seu pai, José Cordeiro de Almeida.

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acervo Lydia Hortélio

Carteirinha dos Seminários de Música (1960), da Universidade da Bahia.

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foto: autoria desconhecida/acervo Lydia Hortélio

Lydia Hortélio em seu primeiro concerto solo, apresentado em 1953, em Serrinha.

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O Brasil é no corpo

O desejo de seguir uma carreira de pianista levou a jovem Lydia Hortélio à Europa. Mas esse desejo foi se arrefecendo lá no velho continente – e, em seu lugar, foi ganhando força o interesse de Lydia pelo Brasil, pelo seu velho continente. A formação musical, então, deu lugar a uma formação em etnomusicologia – e à descoberta da cultura da infância, com toda a sua riqueza de ritmo, melodia, palavras e movimentos.