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Aristocracia da Música Brasileira

Patrícia Palumbo é jornalista especializada em música e meio ambiente. No rádio, apresenta os programas Vozes do Brasil e Hora do Rush, ambos premiados pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). É autora de dois livros de entrevistas: Vozes do Brasil, volumes 1 e 2.

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imagem: André Seiti

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Luiz Melodia, Itamar Assumpção e Jards

Jards com os músicos Itamar Assumpção (1949-2003) e Luiz Melodia (assista à entrevista com Melodia nas seções Macalândia e Autobiografia Não-Autorizada) | imagem: Acervo Pessoal

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Waly Salomão e Jards

Jards se casa simbolicamente com Waly Salomão. Os dois artistas compuseram juntos "Vapor Barato", entre outras. | imagem: Acervo Pessoal

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imagem: Richner Allan

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Grande Otelo e Jards

Jards abraça o ator, cantor e compositor Grande Otelo (1915-1993) | imagem: Acervo Pessoal

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john cage e jards

Jards joga xadrez com o compositor John Cage (1912-1992) | imagem: Acervo Pessoal

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A.C./D.C.

Anotação de Jards: a música se divide em antes e depois do compositor John Cage | imagem: Richner Allan

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Produtor de Fato

Patrícia Palumbo é jornalista especializada em música e meio ambiente. No rádio, apresenta os programas Vozes do Brasil e Hora do Rush, ambos premiados pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). É autora de dois livros de entrevistas: Vozes do Brasil, volumes 1 e 2.

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tropicarte

Com Capinan, Paulinho da Viola e Gal Costa, então, o músico criou a empresa Tropicarte. A agência fora pensada para administrar os espetáculos dos seus fundadores, mas Gal era “a única que ganhava grana”, diz Jards. “O Paulinho da Viola não aguentou muito, não, saiu logo porque viu que aquilo era maluquice.” Jards e Capinan, em todo caso, continuaram produzindo os shows de Gal – que também gravou composições da dupla, como “Pulsars e Quasars”, presente no disco Gal, de 1969. “É um sub-blue, uma supercanção de amor gravada num disco voador de tampa de panela, um disco voador daqueles que só existem na revista O Cruzeiro”, definiu Caetano em texto para O Pasquim.

Mas o auge da parceria veio com a turnê Fatal, dirigida pelo poeta Waly Salomão e registrada no álbum ao vivo Fa-Tal – Gal a Todo Vapor, de 1971. É nele que está a versão da cantora para “Vapor Barato”, de Jards e Salomão, um clássico absoluto da música brasileira. Os shows foram lendários, com performances que eram ao mesmo tem- po sedutoras e combativas – uma explosão de ideias coloridas dentro do sistema militar, que tentava impor o preto & branco. O lado financeiro? Menos marcante. “Nós quase levamos Gal à falência, isso sim.”

(Trecho do perfil de Jards Macalé escrito pelo jornalista Paulo Terron para a publicação impressa desta Ocupação)