Cidade para todos

Vista por Paulo Mendes da Rocha como “a suprema obra da arquitetura”, a cidade ideal para ele contempla as características que lhe são mais caras: construída para ser vivida e usada coletivamente, une a arquitetura ao urbanismo, a técnica à poesia.

Acervo Paulo Mendes da Rocha

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Proposta para a Praça da República

Acervo Paulo Mendes da Rocha

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São Paulo-SP | 2001 | projeto não realizado

O projeto visa transformar a Praça da República, no centro da capital paulista, por meio da instalação de uma grande piscina pública no local. Essa “praia urbana” é sustentada por pilares, formando um conjunto construído de 100 metros em planta. Abaixo dela, no nível do chão, há um espaço reservado para as máquinas, um conjunto de rampas que leva ao topo e equipamentos como uma cantina e vestiários, além de um salão de baile para festas populares.

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Seção de vídeo

Neste depoimento, Paulo Mendes da Rocha conta como surgiu a ideia de criar seu projeto-ensaio para a Praça da República, explicando-o e comentando suas especificidades, e discorre sobre a questão do verde no meio urbano – para saber mais sobre esse último aspecto, veja a seção Natureza Humana.

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Sesc 24 de Maio

foto: Nelson Kon

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São Paulo-SP | 2001 | obra inaugurada em 2017

Como observado por Guilherme Wisnik, curador desta Ocupação, a ideia presente na Proposta para a Praça da República tomou forma, de certa maneira, na cobertura do novo Sesc 24 de Maio. Situada no centro da capital paulista, essa unidade do Sesc ocupa um edifício que pertencia à loja de departamentos Mesbla. Ao longo de um amplo vazio central do prédio foi possível instalar uma nova estrutura, com quatro pilares de concreto que sustentam a piscina localizada na cobertura. Logo abaixo dela, no penúltimo piso, há uma ampla praça coberta, com uma cafeteria e um espelho d’água. O térreo, por sua vez, é aberto para a rua e para o fluxo de pedestres. Num estreito terreno vizinho foi construído um anexo reservado para as áreas de apoio – como uma pequena embarcação que ampara os trabalhos da esquadra (ou do edifício) principal.

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Do micro ao macro

Os espaços residenciais estão entre as construções arquitetadas por Paulo Mendes da Rocha e materializam em si o mesmo discurso que acompanha toda a sua obra. E vão além: por serem indissociáveis de seu entorno, também o determinam. Desse modo, na visão do arquiteto e urbanista, ao projetar uma simples casa, o profissional de arquitetura estaria projetando, na verdade, toda uma cidade. Aqui reunimos alguns desses projetos edificados.

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Ela [a cidade] é apenas um acontecimento extraordinariamente rico sobre todos os aspectos que você queira imaginar: distribuição de cultura de um modo geral, bares, restaurantes, museus, sistema de transporte público e etc. etc.

Trecho do vídeo “Arquitetura para quê?”, gravado para esta Ocupação

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Arquitetura para quê?

Neste trecho de entrevista com Paulo Mendes da Rocha, o arquiteto e urbanista expressa sua visão sobre a arquitetura, a cidade e a relação existente entre arte, ciência e técnica.