institucional

A criação como uma forma de manter vivo o ciclo de produção
de arte e cultura brasileiras

O ciclo de nascimento e morte é o que determina o tempo de uma vida. Mas até mesmo esse fim pode ser recriado, por exemplo, com a reprodução das espécies ou a existência em memórias e lembranças. Porque viver é se inventar e elaborar formas de se relacionar com o mundo, superando o que é determinado.

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em EXPOSIÇÃO

O espaço expositivo traz desenhos, fotos, instalação, radionovela, audiovisual e realidade virtual

Em O Tempo das Coisas – Mostra Rumos 2017-2018, o espaço expositivo dos pisos 1 e -1 apresenta nove dos projetos selecionados já concluídos e em suportes artísticos diversos. No conjunto, eles seguem o conceito da linha curatorial, de que a criação amplia os limites da existência e libera as coisas de seus conceitos.

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CÊNICAS

As artes cênicas estão
representadas na mostra por
dança, teatro e performance

Na mostra, as artes cênicas formam um combo destas expressões artísticas. No formato dança, exibe E a cor a gente imagina, sobre as diferenças entre o corpo cego e o corpo que enxerga, e  RÉS, da Corpórea Companhia de Corpos,  sobre o sistema de encarceramento em massa no Brasil. O primeiro está lincado a duas oficinas ministradas por seus idealizadores: Sensibilização Corporal, com Oscar Capucho, e Corpo, Dança, Movimento e Criação, com Vic Alves. O segundo dialoga com a oficina Como não florir só flores feito vulcões amanhecidos em dias de pedras frias?

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MÚSICA

Diversidade e lançamentos marcam as obras musicais apresentadas em shows na Mostra Rumos

Em setembro e outubro, a mostra traz novidades musicais e lança os trabalhos, selecionados pelo edital, de Fabiano Formiga, Mestres Bule Bule e Pedro Ortaça. A programação de música, conta, ainda com show do Trio Manari. A pesquisa musical do primeiro está no disco FurmigaDub e Seu Bando e, do segundo, em Tertúlia Visceral. O trio, apresenta o DVD Sons da Floresta. Também sobem ao palco Aécio Diniz e Alemberg Quindins com a paisagem sonora A Lenda.

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AUDIOVISUAL E LITERATURA

O Tempo das Coisas promove pré-estreia de  documentário e lança livro com acervo de Lorenzo Turner coletado nos anos de 1940

Memórias Afro-Atlânticas: as gravações de Lorenzo Turner na Bahia, projeto com pesquisa e curadoria de Xavier Vatin e coordenação e produção musical de Cassio Nobre, dá continuidade à proposta de repatriação para o Brasil e visa a divulgação dos acervos sonoros inéditos de pesquisas sobre a musicalidade e diversidade no candomblé da Bahia, realizadas  em 1940 e 1941. A pré-estreia será no dia 9 de outubro, incluindo o lançamento do livro do projeto e um bate-papo com os autores dos projetos, a diretora Gabriela Barreto e Clarissa Ribeiro, que assina a direção de arte e é assistente de direção.

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DEBATE

As vivências do fotógrafo Luiz Braga em periferia ribeirinha de Belém
são temas de conversa

As implicações artísticas, sociais e culturais vivenciadas pelo fotógrafo Luiz Braga durante a realização de Periferia Ribeirinha de Belém: uma Paisagem de resistência, exibido no espaço expositivo, são debatidas pelo próprio proponente ao lado de professor de semiótica e de curadora e pesquisadora.

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