As vivências do fotógrafo Luiz Braga em periferia
ribeirinha de Belém são temas de conversa

 

O projeto de Braga consiste em um acervo fotográfico que surge do retorno do fotógrafo às comunidades ribeirinhas. A conversa gira em torno deste lugar delicado e acolhedor, conhecido há 30 anos por Braga, que hoje padece frente à violenta criminalidade da região.

 

 

Periferia Ribeirinha de Belém – uma Paisagem de resistência

Com Luiz Braga, Paes Loureiro e Júlia Rebouças

A proposta do projeto foi retornar, 30 anos depois, a esse território para a realização de uma série de imagens que registraram, interpretaram e expressaram esta visualidade. Durante o processo, no entanto, ele se deparou com um tecido urbano completamente diferente do que conheceu pela primeira vez. Viu o local padecer frente à violenta criminalidade da região. Portanto, essas implicações culturais, sociais e artísticas encontradas por Luiz são debatidas neste encontro com Paes Loureiro, professor de estética, história da arte e cultura amazônica, na Universidade Federal do Pará (UFPA), e a curadora, pesquisadora e crítica de arte, Júlia Rebouças. Durante o debate são exibidas fotografias resultantes do projeto, diferentes das que estão em exposição.

 

 

Sobre Luiz Braga

É graduado em Arquitetura. Trabalha com fotografia desde 1975. Suas primeiras exposições, em 1979 e 1980, eram compostas de cenas de dança, nus, arquitetura e retratos. Após essa fase, descobriu as cores vibrantes da visualidade popular da Amazônia e viaja pela região aprofundando sua pesquisa sobre a cultura da periferia. Sua abordagem passa ao largo das visões estereotipadas e superficiais sobre a região. Realizou mais de 200 exposições entre individuais e coletivas no Brasil e no exterior.

 

Sobre Júlia Rebouças

É doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi curadora de diversas exposições, como do 36º Panorama da Arte Brasileira MAM-SP: Sertão, de 2019, da mostra Entrevendo, de Cildo Meireles, junto a Diego Matos. De 2007 a 2015, trabalhou na curadoria do Instituto Inhotim (MG), e, em 2016, foi cocuradora da 32ª Bienal de São Paulo, Incerteza Viva.

 

Sobre Paes Loureiro

Bacharel em Direito, em 1964, e licenciado em Letras, em 1976, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). É Mestre em Teoria da Literatura e Semiótica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e Doutor em Sociologia da Cultura pela Sorbonne, em Paris, na França. Foi professor da UFPA em 1978 e aposentou-se em 2009 como professor titular. De 1987 a 1990, foi Secretário de Educação do Estado do Pará. Como poeta, foi parceiro de vários compositores paraenses, como Wilson Dias da Fonseca.

 

SERVIÇO:

Dia 5 de setembro, às 20h

Classificação Indicativa: Livre

Sala Multiuso

70 lugares

Duração: 90 minutos

Entrada gratuita

Distribuição de ingressos:

Público preferencial: 1 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)

Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)

Interpretação em Libras

 

 

 

SERVIÇO

 

O Tempo das Coisas –
Mostra Rumos 2017-2018  

Abertura: 4 de setembro, às 20h

Visitação: 5 de setembro a 3 de novembro

Pisos 1 e -1

Com programação musical, de cênicas, audiovisual,

oficinas e debate ao longo da mostra

De terça-feira a sexta-feira, das 9h às 20h
(permanência até as 20h30)

Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h

Classificação indicativa: livre

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

     

 

Realização:

Assessoria de Imprensa: Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

 

No Itaú Cultural:

Fone: 11.2168-1950

Carina Bordalo (programa Rumos)

Fone: 11.2168-1906