LINHA DO TEMPO

Uma vida que se mescla com a construção do Brasil

Chiquinha nasceu no Rio de Janeiro, então capital do país, palco de grandes acontecimentos, em 17 de outubro de 1847. Acompanhe como a linha da vida da compositora, maestrina, abolicionista se entrecruza com alguns dos mais importantes momentos da história brasileira na passagem do Império para a República.

A biografia de Francisca Edwiges Neves Gonzaga começa no Império e morre na República. Na década em que ela nasceu, o Brasil havia entrado no Segundo Reinado, com a antecipação da maioridade de Dom Pedro II. O país ainda era escravocrata e os costumes eram rígidos, principalmente para as mulheres que não tinham vez, nem voz. Neta de escravizada, filha de mãe parda liberta e de um militar de família tradicional, a afrodescendente Chiquinha foi embranquecida pelo racismo estrutural.  

Transgressora e talentosa, apesar de todos os obstáculos que enfrentou – inclusive a separação da família e dos filhos por ter optado pela carreira da música –, Chiquinha Gonzaga se tornou a primeira maestrina brasileira. Entre outras obras-primas de sua produção, foi a autora da primeira marchinha de Carnaval, Ó Abre Alas, que até hoje ressoa pelo país. Os grandes acontecimentos de sua vida, se entrelaçaram com os principais momentos da história brasileira, quando o país passou do Império para a República.  

Ela morreu no dia 28 de fevereiro de 1935, uma quinta-feira e já em plena República Brasileira. Dois dias depois, no sábado de Carnaval, 2 de março, realizou-se o primeiro concurso oficial das escolas de samba. Acompanhe abaixo a linha do tempo de sua vida e do Brasil.

NASCIMENTO E INFÂNCIA

na vida de chiquinha

1847

Em 17 de outubro, nasce Francisca Edwiges Neves Gonzaga, filha natural da parda liberta Rosa de Lima Maria e do tenente José Basileu Neves Gonzaga, homem branco, aparentado de Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias.

1858

Executa no Natal da família sua primeira composição ao piano, intitulada Canção dos Pastores. É acompanhada por seu irmão, Juca, e seu tio e padrinho flautista, Antônio Eliseu Neves Gonzaga.

1860

É realizado, de forma oculta, o casamento entre Rosa de Lima Maria e José Basileu Neves Gonzaga, pais de Chiquinha Gonzaga e que, até então, viviam em concubinato. Por consequência, Chiquinha e seus irmãos passam a constar como filhos legítimos.

NO BRASIL

1840

Com a articulação dos liberais, Pedro II tem a maioridade antecipada e inicia-se o Segundo Reinado.

1845

No Rio de Janeiro, é feita a primeira apresentação de polca, dança camponesa originária da Polônia, executada por par enlaçado pulando em compasso binário sobre as pontas dos pés.

1847 - Ano do nascimento de Chiquinha Gonzaga

A legislação do Império brasileiro estigmatizava a geração de filhos fora do casamento. Nos registros de batismo, eles eram nomeados como ilegítimos, comumente não traziam o nome dos pais e, salvo reconhecimento posterior, não tinham direito à herança.
Quando os progenitores não tinham nenhum impedimento ao matrimônio, a prole era tida como ilegítima natural e um casamento posterior revogava o status para legítimo.
Nos casos em que não havia possibilidade de união legal, os filhos eram denominados como espúrios e subdivididos em sacrílegos, quando filhos de religiosos, adulterinos, quando ao menos um dos envolvidos era casado, e incestuosos, quando os pais eram parentes de até quarto grau.
Os registros indicavam ainda outros marcadores sociais do neonato, como a cor e a situação jurídica. Essas classificações eram essenciais à sociedade imperial, na qual as qualidades de nascimento determinavam os lugares sociais.

1850

Promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que aboliu o tráfico internacional de escravos no Brasil.

1855

Acontece o primeiro desfile carnavalesco pelas ruas do Rio de Janeiro, organizado pelo Congresso das Sumidades Carnavalescas.

1858

A educação das mulheres brancas tinha por objetivo transformá-las em boas esposas e mães. Para isso, bastava a catequese, a leitura, a escrita, algum conhecimento de cálculo e o aprendizado de artes femininas, como a costura e o bordado.
O florescimento da vida cortesã no Rio de Janeiro, após instalação da família real na cidade, acrescentou a esse programa de estudos, lecionado geralmente por padres de forma doméstica, a dança e a música, pois era necessário que a mulher soubesse se portar também como dama nos salões nobres.
A educação feminina, então, passou a contar com a aprendizagem de instrumentos musicais, principalmente o piano, que se tornou um símbolo de status social e riqueza.

1860

O casamento oculto ou casamento de consciência foi um recurso utilizado por casais que pretendiam receber o sacramento da igreja sem o corre público dos processos de verificação de informações e possíveis impedimentos ao matrimônio, chamados de Processos de Banhos.
A petição era feita diretamente ao bispo e o enlace acontecia em sigilo, sem o conhecimento dos paroquianos, mas com o reconhecimento da Igreja. A maior parte dos seus solicitantes já vivia em concubinato e queria as vantagens sociais e espirituais de uma união legal, como a salvação da alma, a legitimação dos filhos e o acesso às redes de sociabilidade.

CASAMENTO E SEPARAÇÃO

na vida de chiquinha

1863

Em 5 de novembro, Chiquinha Gonzaga casa-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, filho de comendador português e herdeiro de terras na Ilha do Governador. Como testemunha, assina o processo de habilitação matrimonial o Marquês de Caxias.

1864

Nasce João Gualberto, primeiro filho da compositora com Jacinto Ribeiro do Amaral.

1865

• O marido de Chiquinha freta ao governo brasileiro o Navio São Paulo para transporte de armas e soldados à guerra do Paraguai.
• Nasce Maria do Patrocínio, segunda filha do casal.

1869

Joaquim Callado publica sua primeira composição com a polca dedicada a Chiquinha, Querida por Todos.

1870

Nasce Hilário, terceiro filho do casal.

1872

Em meio a uma longa crise conjugal, a compositora decide abandonar o marido. Transfere-se com o engenheiro João Batista de Carvalho, sua grande paixão e amigo da família Gonzaga, para o interior de Minas Gerais, onde ele presta serviço à Estrada de Ferro Mogiana.

1875

• Chiquinha Gonzaga, grávida de João Batista, volta a residir no Rio.
• Jacinto Ribeiro do Amaral, seu marido, move contra ela um processo de divórcio perpétuo no Tribunal Eclesiástico, acusando-a de abandono do lar e adultério.

NO BRASIL

1864

Inicia-se a Guerra do Paraguai, conflito bélico pelo controle da região do Rio da Prata entre a Argentina, o Brasil e o Uruguai – que formaram a Tríplice Aliança – e o Paraguai. Para recrutar combatentes e fortalecer o exército brasileiro, o imperador Dom Pedro II criou o corpo de Voluntários da Pátria, formado por homens que se alistavam espontaneamente para lutar pela nação.
Com o prolongamento do conflito e a baixa adesão da população masculina, no entanto, o governo brasileiro passou a exigir das províncias uma cota mínima de voluntários. Para fugir da convocação obrigatória, os mais abastados doavam recursos, escravos e até pagavam outros homens para lutar em seus lugares.
Assim, o exército brasileiro passou a contar com um grande número de pobres, membros da classe média sem grandes recursos, negros libertos e escravos.

1866

O governo brasileiro edita o Decreto 3.725 e, mediante indenização dos senhores, em dinheiro ou apólice, promete liberdade aos escravos que pudessem servir na guerra.

1869

Caxias tem elevado seu título nobiliárquico e torna-se o único duque brasileiro.

1870

Termina a Guerra do Paraguai e, apesar de vitorioso, o Brasil tem sua economia duramente afetada, pois se endividou com o financiamento dos esforços de guerra. Os investimentos no exército tornam a instituição uma força política importante no país e a volta dos escravos Voluntários da Pátria, alguns deles condecorados, questiona a escravidão. A abolição passa a ser assunto comum nos quartéis.

1871

É promulgada a Lei do Ventre Livre, que concede alforria aos filhos das escravas nascidos a partir dessa data e denominados como ingênuos. Eles ficavam até os oito anos sob a tutela dos senhores de suas mães, quando então estes escolhiam entre a utilização da mão de obra da criança até os 21 anos ou uma indenização governamental.

1872

Inicia-se a construção da Estrada de Ferro Mogiana, que ligava Campinas a Mogi Mirim e pulverizava o café no interior da província paulista.

1875

• É concluída a primeira etapa da Estrada de Ferro Mogiana

• O casamento para a Igreja se constituía em uma união perpétua e indissolúvel. Somente a morte de um dos cônjuges habilitava novas núpcias. No entanto, adultérios, sevícias, abandono do lar, injúrias graves e doenças infecciosas autorizavam a separação dos corpos do casal, dos bens e a não coabitação. Isso acontecia por meio das ações de divórcio perpétuo, apresentadas a um Tribunal Eclesiástico que, após inquirição de testemunhas para validação dos motivos do requerente, emitia sentença e obrigava a parte derrotada a pagar as custas.

INÍCIO DA CARREIRA, MOVIMENTO DE EMANCIPAÇÃO, DIVÓRCIO

na vida de chiquinha

1875

Nasce Alice, sua filha adulterina com João Batista Carvalho.

1877

• Publica pela primeira vez uma composição sua, a polca Atraente, que em nove meses alcança quinze edições.
• Torna-se uma mulher separada, exatamente um século antes da regularização civil do divórcio.

1879

De forma autodidata, começa a instrumentar.

1880

• Chiquinha Gonzaga anuncia-se publicamente como professora de várias matérias.  
• Morre Joaquim Callado.

NO BRASIL

1877

As normatizações da Igreja e do Estado condenavam o adultério, mas o faziam de forma diferenciada conforme o gênero. A manutenção de relações fora do casamento pelos homens era socialmente aceita e só se constituía em crime se fosse reiterada e a concubina sustentada por ele. No caso das mulheres, qualquer relação extramatrimonial era considerada adulterina e punida com reclusão de uma três anos, desprezo da família e estigmatização social. Sem preparo para o trabalho e com poucas oportunidades profissionais, muitas acabavam se prostituindo para sobreviver.

1879

Eclode no Rio de Janeiro, sob agitação do médico e jornalista Lopes Trovão, a Revolta do Vintém, que se opunha à cobrança da taxa de 20 réis (um vintém) nos carris urbanos da corte e passagens de bonde no Rio de Janeiro.

1880

Com a intensificação da vida urbana na segunda metade do século XIX, pululam associações recreativas e cafés-cantantes no Rio de Janeiro. O abolicionismo e o republicanismo fundam clubes políticos e o teatro populariza-se. Isso aumenta as oportunidades de trabalho para os profissionais da música que, além de tocar nas festas domésticas, passam a musicar peças e entreter a boemia. No entanto, essas atividades não eram suficientes à sobrevivência de muitos músicos que, por isso, conjugavam a carreira a outras profissões.

PROFISSIONAL ATUANTE, INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

na vida de chiquinha

1883

Musicaliza o libreto Viagem ao Parnaso, de Artur Azevedo, mas tem suas composições para o piano e para o canto rejeitadas pelo empresário, que não confia a mulheres a assinatura de partituras.

1885

Estreia A Corte na Roça, sua primeira peça. Chiquinha Gonzaga torna-se a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

1887

Compõe o choro Sabiá na Mata para um concerto com 100 violões no Teatro São Pedro, o que se trata de um marco, pois o instrumento sofria marginalização.

1888

Compõe um hino para coro e piano em homenagem à Princesa Isabel.

1889

Organiza um concerto em homenagem a Carlos Gomes e obtém reconhecimento do renomado maestro.

NO BRASIL

1883

Não era recomendada nem socialmente valorizada a ocupação de espaços públicos pelas mulheres das famílias senhoriais. A elas cabia somente o exercício das funções maritais e matrimoniais e, portanto, deveriam estar circunscritas ao lar. A feitura de qualquer trabalho não doméstico era fator de desprestígio social e até mesmo a publicação de livros era feita com pseudônimos masculinos.

1885

• Censura do maxixe e do imperador. 
• É promulgada a Lei Saraiva-Cotegipe (Lei dos Sexagenários) que concedia liberdade aos escravos maiores de 60 anos.

1887

A viola de origem europeia ganhou cordas e dimensões maiores no Império brasileiro, passando a ser chamada de violão. Foi rapidamente incorporado pelas classes populares na execução de mazurcas, polcas e até lundus. Isso fez com que o instrumento fosse associado aos boêmios e a ambientes imorais.  

1888

É promulgada a Lei Áurea e abolida a escravidão no Brasil.

1889

É proclamada a República no Brasil.

PERDAS FAMILIARES

na vida de chiquinha

1890

Nasce sua primeira neta, Valquíria, filha de João Gualberto e Rita de Andrade Paim.

1891

Morre seu pai, José Basileu Neves Gonzaga.

1893

Escreve a cançoneta Aperte o Botão, considerada ofensiva pelo governo de Floriano Peixoto que dá ordem de prisão às partituras e à compositora.

1894

Frequenta o navio Duquesne, fundeado no Rio de Janeiro durante dois meses, e recebe do governo francês uma medalha e o título de Alma Cantante do Brasil.

1896

• Morre sua mãe, Rosa de Lima Maria Gonzaga. 
• Morre o Maestro Carlos Gomes.

no brasil

1891

É promulgada a primeira constituição republicana do Brasil.

1893

Eclode a Revolta da Armada, movimento que pretendia derrubar o governo de Floriano Peixoto, amotinou marinheiros na Baía de Guanabara e chegou a bombardear a cidade do Rio de Janeiro. O medo dos canhões esvaziou a corte, transferiu temporariamente a capital para Petrópolis (RJ) e arrefeceu a agitada vida musical carioca.

1896

Acontece na Rua do Ouvidor, em uma sala alugada ao Jornal do Commercio, a primeira exibição de cinema do Brasil.

1898

Entra em vigor a Lei Medeiros e Albuquerque, primeiro regulamento brasileiro dedicado sistematicamente aos direitos autorais.

VIAGENS PARA PORTUGAL E ATUAÇÃO INTERNACIONAL

na vida de chiquinha

1899

Compõe para o cordão Rosa de Ouro. É a primeira canção carnavalesca do Brasil, intitulada Ó Abre Alas, que é cantada no Carnaval de 1900 e passa a ser disseminada por memória popular, pois teve sua 1ª gravação apenas em 1971.
Torna-se sócia do clube Euterpe, onde conhece João Batista Fernandes Lage, companheiro 36 anos mais jovem, com quem ficaria até o fim da vida.

1902

Viaja pela primeira vez à Europa.

1903

Durante a atuação profissional em Lisboa, percebe a questão do direto autoral após encontrar algumas composições musicais de sua autoria editadas, publicadas e sendo vendidas em Berlim sem sua autorização.

1904

Viaja à Europa pela segunda vez.

1906

Viaja pela terceira vez à Europa e instala-se em Lisboa, Portugal.

1907

Começa a integrar a vida cultural de Lisboa, escrevendo partituras para o teatro e participando de concertos.

1909

Retorna ao Brasil.

no brasil

1900

É instalado o primeiro estúdio de gravação no Brasil, a Casa Edison, fundada por Frederico Figner no Rio de Janeiro.

1903

Iniciam-se as reformas urbanas da cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de adequar a capital federal aos ideais modernos de civilização. Avenidas são abertas, os postes a lampião de gás são substituídos pela iluminação elétrica e leis são editadas para regulamentar as edificações. Centenas de imóveis são demolidos por não obedecerem aos novos padrões e seus residentes obrigados a migrar para as regiões mais afastadas da cidade, processo que deu origem às favelas.

1904

Eclode a Revolta da Vacina, um levante popular contra a vacinação obrigatória empreendida por Oswaldo Cruz para erradicação da varíola na cidade do Rio de Janeiro. Apesar da eficácia comprovada, a maior parte da população desconhecia e temia os efeitos da vacina e acusavam os agentes do governo, dentre outras coisas, de atentado ao pudor, pois desnudavam os braços das mulheres para fazer a inoculação.

VOLTA AO BRASIL E A LUTA PELO DIREITO AUTORAL  

na vida de chiquinha

1911

Inicia intensa atividade musicando peças teatrais para os espetáculos por sessões dos cineteatros da Praça Tiradentes.

1912

Estreia Forrobodó, burleta de costumes musicada por Chiquinha Gonzaga que é apresentada 1.500 vezes.

1913

Lidera a campanha pela defesa do direito autoral de compositores e teatrólogos.

no brasil

1910

• Acontece o levante de marinheiros pelo fim dos castigos físicos na marinha, conhecida como Revolta da Chibata. 
• O Movimento Operário torna-se emergente no Brasil.
• Campanha Civilista - Hermes da Fonseca x Rui Barbosa. 

CRIAÇÃO DA SBAT 

na vida de chiquinha

1914

O tango de Chiquinha, Corta Jaca, penetra os salões elegantes, após Nair de Tefé, esposa do presidente Hermes da Fonseca, executá-lo ao violão em uma recepção do Palácio do Catete, sede do executivo nacional no momento.

1917

Posteriormente à promulgação do Código Civil de 1916, que abrange a propriedade literária e artística e, dessa maneira, os direitos autorais, Chiquinha participa da fundação da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, primeira recolhedora no país.

no brasil

1916

É editado o Código Civil brasileiro que em seu Livro II disciplinava a “propriedade literária, científica e artística”, consolidando os direitos autorais na principal codificação dos direitos privados do país.

1917

• Primeira greve geral no país.

VELHICE, RECONHECIMENTO, HOMENAGENS EM VIDA E FALECIMENTO  

na vida de chiquinha

1919

É encenada, com músicas de Chiquinha Gonzaga, a peça regionalista de costumes sertanejos Juriti, maior êxito do gênero.

1920

A SBAT é reconhecida pelo Decreto 4.092 como de utilidade pública.

1921

Chiquinha musicaliza Jandira, peça regionalista de costumes gaúchos.

1925

• É homenageada pela SBAT no oitavo aniversário da instituição que a aclama como heroína maior da música brasileira e recebe manifestações de reconhecimento do país inteiro.  
• Avelino de Andrade faz seu esboço biográfico 

1928

Morre seu primogênito, João Gualberto.

1933

Aos 85 anos de idade escreve a última partitura, Maria.

1934

A sua filha Maria morre no Rio de Janeiro.

1935

• Chiquinha Gonzaga falece no dia 28 de fevereiro, uma quinta-feira.
• Dois dias depois, no sábado de carnaval, 2 de março, realiza-se o primeiro concurso oficial das escolas de samba.

no brasil

1918

• Gripe Espanhola.
  
• É inaugurada a radiotelefonia brasileira com a transmissão, à distância e sem fios, da fala do presidente Epitácio Pessoa por ocasião do centenário da independência.

1922

Acontece a Semana de Arte Moderna, em São Paulo.

1930

A Revolução de 1930 depõe o presidente Washington Luís e põe fim à Primeira República.

1932

• O código eleitoral brasileiro passa a assegurar o voto feminino às mulheres casadas autorizadas pelo marido e às viúvas com renda própria. 

• O carnaval é oficializado no Rio de Janeiro, entra para o calendário municipal e passa a receber ajuda financeira da prefeitura.

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OCUPAÇÃO

Chiquinha Gonzaga

De 24/02 a 23/05 de 2021

Funcionamento: terças-feiras a sextas-feiras, em horários sob consulta para agendamento (obrigatório) das visitas, que deve ser feito pelo link sympla.com.br/agendamentoic 

Abertura da agenda: todas as segundas-feiras, a partir das 9h, seguindo por toda a semana, com o agendamento sujeito à lotação dos grupos. Caso o visitante queira ver uma segunda mostra no mesmo dia, deve verificar a possibilidade de novo agendamento. 

Permanência do público: 50 minutos em cada exposição. Trata-se de uma limitação de tempo máximo no espaço, que considera os protocolos de periodicidade de limpeza para cada ambiente.

Ingressos: gratuitos 

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Atualmente, esse número funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 18h, sábados, domingos e feriados das 11h às 16h
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