Protagonista da vanguarda construtiva e da produção pop e performática

Experimentador incansável, Geraldo de Barros desenvolveu sua arte em múltiplas direções: pintura, gravura, design e fotografia. Participou como protagonista tanto da vanguarda construtiva do Grupo Ruptura (entre 1952 e 1957; o grupo continuou até 1959) quanto da produção pop e performática do Grupo Rex (1966-1967), sempre mantendo uma poética muito pessoal. Nesta exposição, tentamos mostrar a coerência de fundo e a indiscutível originalidade de sua produção apesar da grande variedade de soluções adotadas, abordando sua obra por três pontos de vista distintos.
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No 1º andar, exploramos a relação entre imaginário e abstração formal em seus trabalhos a partir das influências de Paul Klee, cuja produção Geraldo descobriu em 1948, e dos artistas do Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro, que conheceu em 1949, graças ao crítico Mário Pedrosa e ao artista Almir Mavignier. A seção é conduzida pela fotografia, desde os experimentos juvenis até a produção tardia das Sobras, e inclui também desenhos, gravuras e pinturas de suas diferentes fases.
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No 1º subsolo, sob o signo de Max Bill, que Geraldo conheceu em 1951, investigamos as constantes de seus métodos e princípios construtivos, tendo como referência o design de mobiliário.
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As duas primeiras seções apresentadas não seguem uma ordem cronológica rigorosa, sugerindo analogias e cruzamentos entre diferentes fases e técnicas.
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O 2º subsolo, curado por Michel Favre a partir do rico arquivo de Geraldo de Barros conservado em Genebra, na Suíça, é uma grande linha do tempo que põe em relação obras, documentos e outros materiais, reconstruindo e problematizando as diferentes etapas de sua poética.
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Lorenzo Mammi‍