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Séries audiovisuais de dança, literatura, personalidades baianas, comportamento e brincadeiras realizadas por parceiros

Parcerias institucionais com a SP Cia. de Dança, Festa Literária Internacional de Paraty – Flip, os institutos CPFL e Alana e os canais de televisão TVE BA e Arte 1 ampliam o catálogo da Itaú Cultural Play com produções próprias sobre temas variados.

Documentários sobre personalidades, como Jaime Sodré e Mãe Stella, da Bahia, os mineiros Paulo Pederneiras e Angel Vianna e o pernambucano João Cabral de Melo Neto integram o catálogo de estreia da Itaú Cultural Play. Ele inclui filmes de temática comportamental, como a obesidade infantil, e séries de debates realizados na Flip e no Café Filosófico do Instituto CPFL, além de jogos para crianças na série Território de brincar, do Instituto Alana. Estas exibições foram selecionadas pelos primeiros parceiros da instituição, convidados para o lançamento da plataforma, SP Cia. de Dança, Festa Literária Internacional de Paraty – Flip, CPFL, Instituto Alana e os canais de televisão TVE BA e Arte 1.

São Paulo Companhia de Dança
Apresenta episódios da série Figuras da dança, mini-docs sobre personalidades importantes da história da dança no Brasil. Entre eles, Ismael Ivo no filme dirigido por Inês Bogéa em 2012, em que bailarino negro, morto em abril deste ano, vítima de Covid-19, narra toda a sua trajetória na dança. Outro personagem fundamental da coreografia brasileira, filmado por Inês, em 2014, é Paulo Pederneiras. O documentário acompanha o diretor-geral e artístico do Grupo Corpo, que conta os caminhos percorridos até a consagração do grupo que ajudou a fundar em 1975, ao lado dos irmãos e de amigos.

A mesma realizadora divide a direção com Moira Toledo no vídeo que tem como protagonista Angel Vianna. Realizado em 2010, o documentário traz a professora, coreógrafa, bailarina e pesquisadora nascida em 1928, e que se tornou uma das maiores autoridades do país em Conscientização e Expressão Corporal. Ela conta como renovou o ensino da dança a partir de uma perspectiva multidisciplinar, desde a década de 1950.

Flip - Festa Literária Internacional de Paraty
Desta festa da literatura, a Itaú Cultural Play apresenta um documentário sobre urbanismo, A festa e a cidade, e uma série única de debates, ali realizados e dirigidos por Maurício Machado, sobre florestas, cultura afro-brasileira e comunidades tradicionais, saraus e slam.

A festa e a cidade é de 2014, produzido durante a 12ª da Flip e dirigido por Miguel Antunes Ramos. O registro traz depoimentos de seus idealizadores e participantes, e de personalidades como o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, morto em maio. Trata-se de uma oportunidade para conhecer os bastidores desta festa literária e refletir sobre a importância das ocupações artísticas nas cidades.

Em Mesa Florestas Vivas, realizada em 2020 no evento, Márcia Kambeba e Jonathan Safran Foer falam sobre as mudanças climáticas e a importância da natureza para a educação indígena. Zé Kleber: Ciranda, com Fernando Alcantara e Marcello Alcantara, é uma mesa filmada no Beco do Propósito, um dos espaços mais simbólicos para as festas populares e religiosas do centro histórico de Paraty. Os debatedores são jovens paratienses e músicos cirandeiros, que se dedicam a pesquisar e mostrar a cultura caiçara.

Mesa Zé Kleber: Cumbe, com Marcelo D'Salete e Marcela Cananéa traz o debate realizado em 2019 entre o paulistano quadrinista e autor do romance gráfico Cumbe, que fala sobre história e cultura afro-brasileira, e a paratiense militante do Fórum de Comunidades Tradicionais, que reúne lideranças locais. Juntos, eles encontram pontos de conexão entre si. Realizado em 2020, Mesa Zé Kleber: Sarau, com Elisa Ferreira e Rodrigo Ciríaco procura desvendar como os saraus artísticos se multiplicaram pelas periferias de São Paulo e ganharam a cena cultural brasileira. Elisa, idealizadora do Fuzuê Literário, sarau que ocorre em Paraty, conversa sobre o tema com Ciríaco, escritor e educador paulistano, criador do projeto Literatura (É) Possível.

As batalhas de poesia falada que surgiram nos anos de 1980, nos Estados Unidos, são o tema de Mesa Zé Kleber: Slam, com Nathalia Leal e Luz Ribeiro, também de 2020. Em Paraty, essas competições acontecem na rodoviária e este é o cenário para o bate-papo entre Nathalia, artista visual, e Ribeiro, primeira poeta a vencer o Slam BR, campeonato brasileiro da modalidade.

Instituto CPFL
Desta instituição vem Os sete prazeres capitais: pecados e virtudes hoje, um programa único dividido em sete episódios para pensar sobre o desdobramento de cada um deles na atualidade. Todos têm direção de Marta Maia e foram realizados em 2014.

No episódio José Alves de Freitas Neto - A Avareza - Café Filosófico CPFL, o historiador, recorre ao filósofo Plutarco, pensador da Antiguidade, para refletir sobre a avareza. Em Luiz Estevam de Oliveira Fernandes - A Gula, o professor e historiador, fala sobre este pecado condenado pela igreja a partir da Idade Média, e suas várias faces ligadas à angústia e ao prazer da vida moderna.

Em Leandro Karnal - A Inveja, o também historiador e professor, fala sobre como este pecado capital fragiliza a capacidade individual de reconhecer o que falta em si próprio. Em Padre Contieri - A Ira, o religioso cita o filósofo Sêneca: o melhor remédio para a ira é fazer uma pausa, porque ela desaparece se tiver que esperar. Luiz Felipe Pondé - A Luxúria traz, o escritor e filósofo, que se vale das ideias e das obras de autores como o Marquês Sade e Pauline Réaje, para falar sobre soberba, castidade, desejo e insatisfação no mundo contemporâneo.

Karnal volta no episódio que trata do orgulho. Ele remonta a Santo Agostinho, para quem esse pecado capital é a fonte de todas as fraquezas porque dele surgem todos os vícios humanos. O professor e historiador mostra que essa concepção não encontra eco na sociedade contemporânea. Por fim, em Oswaldo Giacóia Jr - A Preguiça, o filósofo e historiador responde por que a preguiça é considerada vergonhosa em sociedades ocidentais do mundo contemporâneo.

Instituto Alana
Desta instituição, entre outros, vale destacar Muito além do peso, importante documentário sobre a obesidade infantil no Brasil, dirigido por Estela Renner, em 2012. Também merece menção a série Território do brincar, composta de três episódios sobre brinquedos para as crianças e dirigida por Renata Meirelles, David Reeks e Fernanda Heinz Figueiredo.

A partir do depoimento de especialistas, em Muito além do peso, Estela investiga as estratégias da indústria no marketing de produtos para as crianças e debate o papel que pais, governo e escolas podem ter para enfrentar o problema. A série Território do brincar é apresentada nos episódios: Casinhas e guisadinhos, Wurst e palmas, todos dirigidos por Renata Meirelles, David Reeks e Fernanda Heinz Figueiredo, em 2014.

No primeiro, crianças do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, recriam no seu imaginário a beleza da brincadeira de casinha. Wurst se situa no Espírito Santo, onde crianças descendentes da Pomerânia, um antigo país entre a Alemanha e a Polônia, brincam de uma atividade muito antiga. Nela, todos participam com a força de seus braços e pernas, que se entrelaçam para formar uma curiosa máquina de fazer linguiça.

Finalizando, o terceiro episódio de Território do brincar apresenta as brincadeiras de palma, comuns em todo o país. Elas trazem o desafio de coordenar mão com mão, cantos e brincadeiras, entre um ou mais amigos, de forma ritmada e alegre.

TVE Bahia
Personagens brasileiras são o foco da série de documentários selecionados por esta emissora baiana, que assina a direção de todos eles. Um deles é Jaime Sodré e o Carnaval negro na Bahia. Esta é uma homenagem ao historiador, professor e compositor baiano, morto em agosto do ano passado devido a um enfarte. Durante mais de 10 anos, ele foi comentarista da transmissão do Carnaval da TVE Bahia. Também lutou arduamente contra o preconceito racial e em defesa da cultura negra e das religiões de matriz africana. O filme mostra desde o nascimento dos afoxés de Salvador, oriundos dos terreiros de candomblé, até o surgimento dos blocos afro e sua consolidação na festa popular do Carnaval.

Estrela Azul: Mãe Stella, dirigido por Robson Do Val em 2005, homenageia Maria Stella de Azevedo dos Santos (1925-2018), a Mãe Stella de Oxóssi. Com nove obras publicadas, ela foi a primeira mãe de santo a escrever livros sobre religião. A orixá ocupa a cadeira 33 da Academia de Letras da Bahia e é Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Iniciada no candomblé da Nação Ketu quando tinha 14 anos, Mãe Stella exerceu o trabalho de ialorixá, à frente do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, até 2018. Este é um documento histórico sobre a cultura afrobaiana.

Canal Arte 1
Desta emissora dedicada à arte e à cultura em geral, destacam-se dois conteúdos: um documentário sobre o poeta João Cabral de Melo Neto e conversas com artistas na série Encontra.

Todos migram - a travessia na obra de João Cabral de Melo Neto é um documentário recente, de 2020, dirigido pela jornalista Gisele Kato, editora chefe do canal. Nele, o legado do grande poeta é analisado por artistas e pensadores de diferentes gerações e escolas artísticas. Entre atores, músicos e escritores, como Ana Lucia Torre, Lirinha e Marcelino Freire, é feita a leitura de fragmentos e comentários de obras do escritor, como os poemas Morte e vida Severina e O rio. Seu estilo literário e sua forma particular de abordar questões sociais, como a vida dos trabalhadores rurais, são alguns dos temas abordados pelo filme.

Da série Encontra, também dirigida por Gisele, ao lado de Ricardo Sêco, em 2019, tem uma conversa com a fotógrafa Claudia Jaguaribe. Ela reflete sobre a popularização da linguagem fotográfica provocada pelas câmeras de celular e sobre um dos temas mais caros à sua obra, a intimidade das casas em contraste com o cenário grandioso das metrópoles.

Outro episódio é com o escritor Ferréz. Autor de Capão pecado, ele exibe sua coleção de bonecos que ocupa dois quartos de sua casa. Também fala de seu processo criativo, que envolve pilhas de anotações à mão em caderninhos e guardanapos. Para Ferréz, o computador dispersa a atenção. A cineasta Gabriela Amaral Almeida fala, em outro episódio, sobre o cinema de terror, gênero eficiente, de acordo com ela, para causar empatia no espectador. Aluna de Quentin Tarantino no Sundance Institute, a diretora mostra sua biblioteca e os cadernos de ilustrações que usa em suas filmagens.

É de Joel Zito Araújo o episódio que analisa o racismo no audiovisual brasileiro. O cineasta relembra uma passagem dolorosa da própria infância de mestiço, quando se deu conta de que tinha vergonha da mãe negra. Mas, também fala de futuro, esperança e da presença do negro nas universidades. O encontro com Laís Bodanzky é sobre suas experiências no set e questionamentos sobre o ambiente ainda essencialmente masculino do cinema. Ela também conta que, depois de explorar o universo da mulher em Como nossos pais, se debruçará sobre o mundo dos homens em seu próximo filme.


Acesse aqui as informações e frames para download de todos os filmes produzidos e selecionados por parceiros institucionais do Itaú Cultural em exibição na Itaú Cultural Play.

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